domingo, 13 de março de 2011

O Rato e o Site




Pois é...

Olha só...

Este Rato agora tem um site o mkmouse.com.br e como recomenda as normas...

Foi criado legalmente e, Janeiro, mas só em fevereiro foi para internet pela primeira vez e com o formato que consegui fazer para o momento.

Estamos em março e a sua forma mudou radicalmente para a apresentação de abril, corrigi muitos erros de forma e programação mas eu sei que ainda não está em sua forma mais louvável.

Eu vou mudar o site de novo, e de novo, e de novo... até chegar em um patamar condizente com os meus convidados e suas obras.

Mas eu estava montando a edição de abril e tive a ideia de fazer o texto desta publicação ligado à arte, mais especificamente sob a forma de definições feitas por um observador à distancia e não enfronhado ao meio.


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A arte segundo Mkmouse


Na arte da imagem em duas dimensões toda a fotografia é uma janela para o passado e o que eu vejo por ela é quase sempre um sonho que passou.


Na arte da imagem em duas dimensões toda a pintura, desenhos e similares é uma janela para o futuro e o que eu ando vendo por ela são só pesadelos.

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A arte da imagem em três dimensões, palpável ou não, era antigamente a tentativa humana, que beirava o divino, de criar algo como só Deus seria capaz de fazer.


A arte da imagem em três dimensões, palpável ou não, nos meus dias atuais é a tentativa humana que beira o divino, de criar algo que só o Demônio seria capaz de fazer.

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A prosa ontem era uma conversa escrita séria, que levava ao leitor um pensamento sério, mesmo quando este era para se morrer de rir; tinha conteúdo e era tão bem feita, tão bem escrita que podia nos fazer ver na escuridão, pensar em meio a um “mercado persa”, rir em meio à pior das tormentas ou ainda chorar empaticamente.



A prosa hoje ainda é (e mais do que nunca foi) um assunto muito serio, tão sério é para nós que se pudéssemos entendê-la, ela certamente matar-nos-ia em estertores de desespero por causa da sua infinita pobreza, pelo seu imenso vazio.

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A música era outrora o fruto de compositores de verso e pauta nascidos ainda ao berço, alguns nem mesmo precisaram de grandes lapidações escolares para que suas músicas conduzissem a alma do ouvinte aos píncaros do espírito humano, o teor de suas letras era o clamor vocal mais intimo da beleza humana, por liberdade, por igualdade, por fraternidade.


A música de hoje é fruto de compositores, de verso ou pauta musical, gerados por meios escusos, obscuros, quando não tenebrosos; suas músicas conduzem a alma humana às profundezas abissais dos primórdios mais animalescos de suas raízes primordiais e as suas letras quando tem mais de uma palavra ou frase tem duplo ou, triplo sentido e em todos os casos refletem apenas a grandeza da feiura humana.

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A poesia segue regras de uma rigidez quase pétrea, só verdadeiros poetas podem e conseguem nesta maneira cantar a alma humana e a sua grandeza; a poesia, o verso, é a sublimação da prosa é a mais bela forma da comunicação humana escrita e oral.


A poesia de hoje não difere mais tanto da prosa assim, o poeta de hoje é eleito pela urbe a mando da mídia ou do dinheiro, não mais vem do berço passando pelos bancos escolares, quando vejo um poema moderno via de regra fico sem saber se ele é o fruto de um péssimo escritor que pensa ser um poeta ou se se é alguém dono de um título de poeta que sonha em algum dia ser um escritor.

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mkmouse


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