sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Livro eletrônico e o Livro tradicional



Eu estava lendo os meus e-mails quando topei com um da Editora Saraiva que me chamou a tenção e que parte do texto transcrevo abaixo:

Você já deve ter passado pela experiência de escrever um texto, um capítulo, uma poesia, não? E que tal seria ter seus originais publicados e colocados à venda?
Esta é uma iniciativa do grupo Saraiva para disseminar a produção de conteúdos independentes. Através do Publique-se!, o próprio autor publica a sua obra em formato digital, que passa a ser vendida nos sites da Saraiva e da Siciliano.

A empresa envia, através do link http://www.livrariasaraiva.com.br/publique-se/ o manual Como publicar meu livro” e no mesmo local viabiliza o cadastro como participante deste projeto.

Eu me cadastrei e li varias vezes (pretendo ler outras vezes mais ainda) o manual.



No obstante, não me sinto muito a vontade para usar desta maneira de publicação pelo fato de que a considero restritiva no quer diz respeito à criação para o criador.

Lendo-se o manual pode se ter uma visão mais clara do que eu escrevi acima, posto que ao se escrever, ou criar algo, tudo pode ser usado como uma forma de expressão e ao se restringir as formas para se expressar fica a arte final comprometida em sua mensagem.

É incontestável o fato de que o ePub é uma boa ideia e que definitivamente vai distribuir de uma maneira mais eficaz as mais diversas publicações e o melhor, torna possível o acesso à publicação de livros por talentos outros, que por força do destino ou não, carecem de recursos para o investimento em uma publicação tradicional, mesmo que muito simples; mas também não pode ser contestado que o sistema PDF pode fazer o mesmo hoje em dia sem a devida e benéfica fluidez do ePub, segundo afirma o manual.

A questão está não só nos interesses financeiros dos fabricantes de equipamentos que não veem lucros imediados para os seus produtos, como também e possivelmente, em restrições de ordem técnica, ainda não superáveis por motivos de desconhecimento técnico ou de investimentos cujo retorno não é tentador, compensativo, ou mesmo obvio.

Na terceira página do manual dá para se ter uma ideia sobre o tema

Pessoalmente eu pretendo experimentar este meio de comunicação, mas como todos (que conheço) com a minha vivência, acho que a leitura em, ou de, um livro tradicional ser muito mais emocionante, prazerosa ou gostosa que em um tubo de raios catódicos ou em uma tela de plasma / leds; tenha esta o tamanho que tiver.
 

São Paulo, SP, 31 de Maio de 2013

Mkmouse

domingo, 12 de maio de 2013

O Segundo Domingo de Maio de 2013


Esta menina perdeu a mãe na guerra.
 
No pátio do orfanato desenhou-a com giz e aconchegou-se num colo que não existe mais, deixando fora as sandálias para respeitá-la, como manda a cultura oriental ao se entrar num lugar santo.
Pois é.

O texto em azul, que não é meu, pode ser ou não uma parte real desta imagem.

A imagem pode ser uma montagem ou mesmo uma foto cênica.

Pois nada disto tem a menor importância mesmo.

É a ideia, esta sim é que vale, que pesa, que é a realidade; ela fala de um sentimento que existe até entre os ditos animais “inferiores” da Terra...

Um feliz Dia das Mães, para todas as Mães do mundo, em todos os tempos, em todas as idades e para a minha Mãe, onde quer que esteja.


São Paulo, SP, 12 de maio de 2013

Mkmouse