sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ainda sou Linux






Olha, eu uso o Linux Kubuntu com exclusividade já a um ano e cinco meses.





Fiz esta mudança em função do seguinte pensamento:


"Se é para ter dor de cabeça com as falhas de um programa, (o que é inevitável) que pelo menos eu não tenha que pagar para isso"



Ou seja, se vou ter bugs na porcaria do SO que não tenha eu que pagar para tê-los.



Não me arrependo nem um pouco de ter mudado para o Linux (Kubuntu) e olha que os meus problemas chegam a serem bem grandes às vezes.


Os pontos mais fracos neste sistema está na falta de conhecimento, por parte dos iniciantes em Linux dos comandos para linha de comandos em especial, quem como eu passou pelo DOS tem certa familiaridade mas quem nunca viu uma tela preta cheia de letrinhas e sinais estranhos isso é definitivamente o fim da picada.


Não que isso seja ruim pois as informações podem ser conseguida na internet, a m*@!? é que nos sites de ajuda estão todos mais interessados em propaganda (não explícita) de produtos ou policiando o sistema para saber se as convenções de seus blogs ou fóruns estão sendo cumpridas (à risca) que é quase impossível resolver-se uma dúvida simples como por exemplo (qual o antivírus que melhor funciona, no Linux?), ou, (onde estão os manuais "em português" para os comandos Linux?) mas, se eu (ou você) quiser saber como um celular da marca XXX modelo YYY faz para acessar a ISS lá na estratosfera via Kubuntu pode ter certeza que um monte de “sábios” vão aparecer e responder.


Outra questão está no fato de que as empresas que fabricam os periféricos para computadores estão ca@!&@#do e andando pro Linux e não facilitam em nada os drives de seus produtos para este mundo e para fazer o uso destes periféricos, é preciso uma instalação via de regra tão complexa que até o Hall 9000 teria um segundo colapso neuro binário só de ver o script que precisa ser executado em alguns casos.



Enfim apesar de tudo isso fico com o Linux, pois por mais que eu pense (e tente), não consigo entender a ideia de pagar para ter problemas e depois pagar para obter a correção dos mesmos e a aquisição de novos (e assim ad infinitum), e não me venham com aquela da assistência ao produto pago pois na maioria das vezes os "técnicos" nada sabem do produto ao qual devem dar assistência, uma questão de "Moderna Visão Empresarial” custo+benefício+preguiça+incompetência empresarial+falta de visão administrativa a curto, médio e longo prazo, a única premissa viável para estas bestas é o maior lucro possível no menor tempo concebível e que se dane todos os que não estão na partilha, a grande massa de manobra das multi da informática.


Foram os gênios do pensamento financeiro (os mesmos que levaram os EUA À crise financeira do ano passado) que criaram os princípios que são seguidos pelos Altos Executivos destas Empresas Expertas, o sistema Gersoniano de administração.


O Linux (ou a sua ideia) vai vencer no final, só quem não vê isso fica abraçando causas que tem como finalidade apenas a satisfação dos interesses de uns poucos em detrimento de muitos e apenas por uma satisfação momentânea, literalmente virtual; a própria Microsoft já está ciente disso e adapta-se à ideia, veja só a gratuidade (temporária) do seu novo SO. (depois que você a corrigir, paga para tê-la)


Resumindo, ainda sou Linux e ponto final.