domingo, 10 de abril de 2011

Ainda Sou Linux 2


É, anos se passaram e ainda sou Linux.

Eu sempre incentivei e ainda incentivo a quem não usa este sistema operacional (SO) a usá-lo, só abro uma ressalva para este incentivo sob estas duas premissas:

Primeira premissa

“Se você está disposto a pensar use Linux mas, se pensar não é o seu forte ou a sua intenção, não saia do Windows por nada deste mundo.”

Segunda remissa

“Se você acha que pensar doí, não use o Linux porque certamente vai doer.”

O Linux, definitivamente e sem nenhuma sombra de dúvida, não é para os hipocondríacos virtuais (acho que isso é uma redundância) para quem acha que não está mais na idade de aprender ou não tem tempo para ficar procurando soluções, mesmo que óbvias; para quem acha que administrar é obter lucros mas não sabe nada sobre cortar custos desnecessários aliás, pessoas como estas nem mesmo devem saber o que é desnecessário, salvo o elementar significado desta palavra e isto se por ventura souber como se usa um dicionário.

Um dos sistemas Linux para seleção de telas em
área de trabalho do desktop a mais de 5 anos

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O Windows é um excelente programa para quem na vida apenas quer jogar, on-line ou não e usando um computador; é insuperável para quem quer comprar um programa que pouco difere daquele que foi “pirateado” e é inigualável para quem quer sempre pagar caro por uma nova atualização e se manter “atualizado” no mundo da informática.

Nada supera o Windows em matéria de “Bugs”, o Linux até tem tentado mas não consegue nem chegar aos pés do SO da MS.

Definitivamente o Windows é inigualável em se tratando de “Bugs”, corrupções de arquivos, destruição total ou parcial da FAT é um fantástico criador de erros de CRC e outras estrepolias mais que só você que o ama de paixão e com uma obsessão compulsiva pode suportar e custear pois seguramente dinheiro, tempo e segurança para você não deve ter nenhum significado ou valor.

O Windows é o empreendimento mais lucrativo do planeta (acho que só perde para a prostituição e o trafico de armas, drogas e órgãos humanos), toda vez que ele faz uma alteração se você quiser continuar “avançadinho” terá que comprar todos os seus periféricos de novo pois os fabricantes destes não podem perder tempo fazendo drives para periféricos antigos quando eles já colocaram ou vão colocar um “novinho e melhor” à venda no mercado.




Este Sistema Operacional é tão inigualável, tão único, que conseguiu criar um mercado à parte onde um bando de aproveitadores passam um tempo enorme quebrando a cabeça para construir um programa que quebre a frágil segurança contra cópias da MS para depois fazerem cópias “piratas” e vendê-las a um preço ainda mais exorbitante (isto é uma questão de custo e benefício) que a cópia original com todas as suas promessas de garantias legais e o mais estúpido disto tudo é a sua mais completa inutilidade!


O Linux faz tudo o que o Windows faz, melhor e sem nada cobrar para ser usado.

Pasmem, o Linux é de uso gratuito para qualquer pessoa no mundo e em seu próprio idioma, é atualizado quase que semanalmente sem que o usuário pague um único centavo para que isso aconteça, qualquer distribuição Linux uma vez devidamente instalada pode ler os arquivos do Windows, mas nenhuma atualização do Windows até hoje consegue ler qualquer coisa escrita para o sistema Linux

Ainda há quem diga e em especial a este otário que vos escreve, que o Windows é um sistema muito avançado.


O Linux por outro lado tem os seus problemas e principalmente com estes fabricantes desonestos de periféricos, nisto difere do Windows apenas no fato de que a MS não lança no mercado nada de novo sem que os seus parceiros (ou não) tenham antes produzido e lançado (ou estão prestes a lançar) no mercado os “novos periféricos”.

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Quando quero comparar o Windows ao Linux a descrição que melhor e de mais clara visão me acomete de ambos os dois, pode ser descrita como a comparação entre um câncer em sua fase terminal e uma fratura exposta.

No meu tempo, sem nenhuma outra opção menos dolorosa, eu fiquei com a fratura exposta.

Uma fratura exposta pode doer, pode ser às vezes difícil de se lidar, mas se agirmos com um mínimo imaginável de bom censo ela não nos matará e sempre, sempre poderá ser curada.



mkmouse