sábado, 28 de abril de 2012

O Salto Evolucionário.



O Homem deveria no decorrer de seu tempo de existência ir se adaptando às alterações promovidas pela nossa mãe natureza em seu habitat natural tão paulatinamente quanto são estas alterações no entanto, o que se tem visto e já há muito tempo não é isso e sim o contrário.


È, o homem vem alterando o seu habitat natural para atender às suas necessidades e principalmente os seus interesses, com uma ênfase especial para os seus interesses comerciais e por consequência o controle das massas em suas preferências de gosto e vida.

O homem no afã, na ânsia (e porque não dizer obsessiva) pelo poder, primeiro sobre os de sua própria espécie, depois sobre as outras espécies existentes e por fim sobre a própria natureza vem declaradamente, dolosamente, alterando a natureza para atingir os seus objetivos.

Os objetivos, os interesses do homem como uma sociedade está definido (contido) em seus governos os quais só existem e sobrevivem por correr entre os estreitos parâmetros de minorias (conglomerados os mais diversos) as quais e por sua vez seguem as diretrizes de seus líderes e estes via de regra são guiados pela mão forte do poder, do absolutismo, do interesse de individualidades da espécie (ou não???) que sempre nada tem a haver com a humanidade, com a sociedade como um todo.

Isto tem tudo a haver com a ideia de que “muitos só são bons (servem) para dar (doar, escravizar, trabalhar) e não para receber (receber os frutos, as doações e o resultado do trabalho voluntário ou não, remunerado ou não)”; tem a haver com a ideia utópica de que “a felicidade é para todos” mas, o que não se apregoa e (nem de longe) com a mesma veemência em todos os palanques da vida, sejam eles quais forem, é a definição do que é ou, o significado da felicidade e em especial o que é ou significa a felicidade posta em causa; o que é e significa a felicidade em evidência; o que é ou significa a felicidade do momento; o que é ou, qual é o significado da felicidade em moda para o momento ou época.


Estas ideias errôneas, frutos de filosofias obscuras, inconfessáveis, são deformadas e transformadas em sofismas mil, para depois serem apregoadas como verdades absolutas ao vulgo o qual, após saborear a pomposa demagogia que lhes é dada a comer, a se fartar até o delírio, agrada-se ou degrada-se, se fascina-se ou se enlouquece ante ao absolutismo da “verdade” imposta pela palavra de sábios os quais são sempre financiados, sempre plenos em seu curriculum vitae de medalhões sociais tais como prêmios (os mais diversos, às vezes até curiosos), títulos, cursos  tantos e em tantos lugares que se pararmos para pensar um pouco podemos chegar a conclusão que tal sábio, o entendido e falante doutor, não é um e sim dois, se não mais.

O que nunca é mostrado, o que nunca é dito ao vulgo, às massas, é que o absolutismo da verdade imposta por lei ou subterfúgio é sempre relativo e temporal; a verdade social ou política é a mais relativa, efêmera, fantasmagórica e falsa de todas as verdades que supostamente alguma ciência já engendrou desde que existe.

O negócio da verdade é tão “cabeludo” que já levou o homem a matar em nome do Deus da vida, a mentir em nome da verdade absoluta e insofismável, a esconder da vista para ser visto e por aí vai; o mais engraçado (se não fosse trágico) nisso tudo é que ninguém ainda percebeu isso em lugar nenhum deste planeta e por isso até hoje defendem com ardor e convicção estas controvertidas aberrações do caráter humano.

Anubis julgando o morto pelo peso de seu coração

Concluindo o tema...

É neste caldo promíscuo em que o homem se arrasta imerso até acima da cabeça e do dorso, a fétida lama da ignorância instituída e legalizada; é nesta sopa primordial, inicio da evolução espiritual e moral da humanidade, que o homem (agora, se feito, Deus) molda a natureza, o seu habitat, à sua semelhança.

O que esta criatura singular, no sentido mais literal da palavra, não percebe é que a natureza é o conjunto em que está contido o conjunto do seu habitat natural e esta por sua vez (a natureza como um todo) está contida no conjunto do universo em que existimos o qual, e por fim, é apenas uma fração do conjunto da criação.

O que esta singular criatura não percebe é que as leis que regem a criação se aplica por toda a criação; é que as leis que regem o nosso universo se aplicam por todo o universo; é que as leis que regem a natureza de aplica por toda a natureza; é que as leis que regem o nosso habitat natural se aplica por todo o nosso habitat e o pior de tudo é não perceberem que todas estas leis são harmônicas entre si, que elas nunca entram em conflito em qualquer tempo, qualquer espaço, qualquer dimensão quer gostemos ou não delas (se a conhecermos) ou de seus efeitos (se não as conhecemos).
Princípio da incerteza

Quando o homem, usando os seus insípidos meios e conhecimentos, altera o ambiente naturalmente dinâmico para a sua existência também naturalmente dinâmica, acomodando-o aos seus interesses sem levar em conta a natureza como um todo, como um conjunto vivo e em movimento, cria condições propícias para um evento natural cujas proporções e as consequências advindas a posteriori podem ser, desastrosas para a humanidade e pode significar a sua extinção como espécie na conjuntura menos propícia.

A natureza ao longo do tempo e no espaço altera o nosso habitat natural e de maneira dinâmica e em todo o seu conteúdo de forma a seguir o dinamismo da natureza como um conjunto acompanhando com isso a evolução do universo que por sua vez se modifica acomodando-se aos ditames gerados pela criação em sua totalidade.

O homem não tem como abarcar o conhecimento necessário para gerar alterações em seu habitat natural sem com isso causar um dano (para maior) proporcional se não igual, de imediato ou e a curto prazo, mas quase sempre trás um dano proporcionalmente maior de médio para longo prazo na a sociedade de uma forma geral, do que o benefício gerado para uns poucos (ou apenas um).


Adaptar-se ao meio é a solução no nosso estágio de evolução moral, o inverso certamente trará consigo em algum momento no tempo e no espaço, um ajuste brutal para toda a espécie no sentido da sua sobrevivência posto que as negligências em acomodar-se às novas, mas paulatinas realidades do ambiente, regulando o mesmo artificialmente, acarreta um efeito acumulativo de mudanças não aplicadas na criatura e no seu meio que levará em um dado momento a um evento por parte da natureza que não poderá ser acompanhado nem modificado artificialmente pela espécie humana ou seja, um Salto Evolucionário muito grande para a espécie em discordância.

Rastros de Prótons no LHC

Um evento como este, mesmo de magnitude insignificante para o meio ambiente da espécie, levará a dita espécie à extinção por inadaptabilidade ao contexto em que passa a viver.

É claro que mesmo nos dias de hoje a vida da espécie humana pode prosseguir de maneira artificial por um tempo indeterminado neste planeta ou alhures, mas isto é verdadeiro para uns poucos escolhidos e não para muitos; e não para o vulgo; e não para as massas.

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Por aqui na Terra, nestes dias e a partir de então, só restarão em vida livre os vírus, as bactérias, os insetos, e alguns tipos de ratos.

Seguramente os mais hábeis e os mais estúpidos de cada espécie

Os mais estúpidos viverão para ver e chorar a própria morte enquanto os mais hábeis para viverão para tentar sobreviver, viverão para gerar uma nova espécie mais apta ainda que a sua própria.

Highly organized bionous structures with numerous cilia-like projections were also observed in cultures in the Sx indicating an autonomous ciliary motility (Fig. 18 below).
In these vesicles the external calcium "armor" is absent.
Estruturas altamente organizadas bionous com numerosos cílios-como projeções também foram observados nas culturas no Sx indicando uma mobilidade autónoma ciliar (Fig. 18 abaixo).
Nestas vesículas o cálcio externo "armadura" está ausente.
 

É, e pensando bem, mesmo assim não serão todos não, eu acho...
 
Boa Noite!

São Paulo, SP, 28 de abril de 2012

Mkmouse


quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Sociedade e o Principio – Segundo Mkmouse.




O mundo todo vive sob a égide do capitalismo, qualquer outro substantivo para uma organização social humana é um mero termo semântico, é uma denotação quando ideia mas na realidade do homem é uma conotação quando verdade de vida, quando realidade na prática ou na vida do cidadão, é uma conotação na vida e na existência do homem; finalmente, é uma conotação quando no dia a dia em uma sociedade qualquer.

Todo regime político, seja ele qual for, tem os seus pés estribados em uma conotação.

Todo regime político está montado na besta do capitalismo, ao qual o povo está atrelado como um simples arreio, a suportar não só o seu peso mas também o peso do sustento da fera, é este arreio que o mantem em equilíbrio enquanto alguém, não ele mesmo e nem os seus representados ou simpatizantes, guia esta babilônica animália pelas rédias do prazer e do poder para um destino ignoto através do caminho mais lucrativo: o consumismo

O consumismo exacerbado e compulsório de tudo que é barato e ruim por um preço relativamente astronômico, neste capitalismo, aplicado no mundo todo, o comprador ou o vendedor da muito só para nada ter de real valor.

Existem três princípios básicos e elementais a condicionar a espécie humana desde os seus mais remotos primórdios:

Primeiro princípio:

Tudo no universo da criação é passível de ter um preço.

Segundo princípio:

Tudo no universo da criação é passível de ser vendido e comprado.

Terceiro Princípio:

Tudo no universo da criação, bem como seus valores, são relativos.

Por mais que a sociedade humana queira negar, ocultar ou matar estes princípios, eles sobrevivem e o fazem a tanto tempo quanto é o tempo da existência do homem na Terra e mais especificamente ainda, desde o início da existência de vida na Terra.

Negar, ocultar ou mascarar o obvio, parece ser a mais comum das características do caráter humano.

É no terceiro princípio que o capitalismo que vivenciamos está apoiado e é mantido vivo.

No princípio, a criatura negociava com outra criatura e ambas as duas chegavam, ou não, a um acordo quanto ao valor de determinada coisa da criação; isto é ainda hoje em dia visto no comportamento entre infantes na mais tenra idade.

Em algum momento no tempo e no espaço da Terra descobriu-se que uma pessoa podia ganhar mais, ter lucro por uma determinada coisa da criação induzindo o vendedor a crer que o seu objeto de escambo valia menos do que ele dizia e o pior, menos do que o que o comprador estava querendo pagar.

Com o passar do tempo e o tremendo sucesso para os compradores e os vendedores na primeira trapaça os mesmos se perguntaram:

Se podiam lucrar deste jeito porque não podiam lucrar mais ainda?

Neste dia o que era relativo para todos e em todo o universo da criação, passou a o ser apenas para uns poucos aqui na (e da) Terra.

Foi inventada a moeda de troca, o dinheiro!

A partir deste dia, o que era relativo para todos passou a ter um valor comum e indiscutível para todos e assim, o que era um valor relativo mas real, virou um valor absoluto mas irreal.

O valor absoluto da coisa passou a a ser condicionado à subjetividade, à um conceito empírico onde uma coisa de valor menor ou irrisório em poder do comprador, pode substituir algo de valor maior que o vendedor mantém em seu poder e que pode ou não estar propenso a trocar, vender.

Resumindo...

O valor da coisa ou a coisa em si já não tem mais importância alguma, o que tem importância e real valor é algo que na realidade da criação não tem importância, valor nenhum ou valor irrisório mas que a “sociedade” definiu (subjetiva e intencionalmente) como algo de muito valor, acumulável e em alguns casos até mesmo com muita facilidade além de ser muito fácil e prático para se guardar ou transportar.

Como chegamos a um absurdo destes?

Simples.

Partimos do princípio que é muito mais fácil, prático e barato ter um monte de papel colorido em casa para negociar com algo do que ter um monte de vacas mugindo em um curral para o mesmo fim.

Antigamente no universo da criação terrestre tudo e todos sempre tinham alguma coisa ou algum valor, hoje em dia e no mesmo lugar do universo mais de noventa por cento das criaturas humanas (se não abrirem os olhos) não serão donas nem mesmo do ar que precisam respiram para viver, visto já valerem (por cabeça) menos que o gado em um curral.


São Paulo, SP 11 de Abril de 2012

Mkmouse