terça-feira, 8 de setembro de 2009

Os Relativismos da Verdade Única

Medir e Comparar para então Avaliar e por fim Rotular, eis aí o ponto de partida para todas as Ações.

Está aí a linha mestra do pensamento humano.


Animal, não!?












É...

Infelizmente uma realidade.

Não importa as palavras usadas, os substantivos, os verbos, os adjetivos e outros nomes mais que possam ser inventados para identificar a ação da criatura em seu mundo, sempre será na sua forma mais reduzida, simples, um Medir, um Comparar, um Avaliar, um Rotular e o Agir, o resto é semântica, enrolação, enganação, sofisma ou, política.

Então a pergunta explode:

- E qual é o problema em deste modo viver, se é universal para o homem assim agir?

E a resposta é:

Nenhum!

- O Rato ficou biruta, entrou para o rol do “Samba do Crioulo Doido”.

É o que certamente ficaram a pensar aqueles cujos olhos ora me emprestam.

Mas é isso mesmo.

Nenhum...!

Nenhum problema há em assim ser se os ditames (leis, parâmetros) a serem seguidos como padrão seja os fornecidos pela nossa querida Mãe Natureza, como o é para os bichinhos (não os bípedes implumes) e as plantinhas cá da Terra, mas muitos serão os problemas se os ditames a serem seguidos forem os impostos pelo homem e não os que naturalmente já existem para serem seguidos pela vida animada ou não nesta Esfera Azul.

É aí que a roda pega.

O Homem pensando ser Deus sempre faz o que quer.

O que na realidade tem valor para esta espécie são os interesses seus e os mais imediatos,estão acostumados desde a caverna a serem os deuses de tudo, mesmo quando projetam as suas ambições em entes supranaturais cuja existência sempre soa mais que fantasmagórica à luz da mais simples das análises que mesmo uma Ameba poderia vir a produzir, mas que a propaganda (paga e regiamente) transforma na realidade do vulgo no seu quotidiano mais intimo, e é esta propaganda que metamorfoseia a desgraça de muitos em um investimento muito lucrativo para uns poucos.

Por isso o problema desta linha mestra de pensamento não está nela em si mas, nas leis que toma como verdadeiras para a Medição e para a Comparação, está no grau que se impõe para (e na) Avaliação, está nos princípios básicos da Rotulação que via de regra são anti naturais ou espúrios e por fim, este acúmulo de erros explode em uma Ação que sempre traz malefícios para toda a massa envolvida no evento ou engolfada pelo mesmo, mas não para os que (a minoria organizada, normalmente detentora do apoio incondicional das massas) trabalharam para isso com afinco (anonimamente) sempre em causa própria e sempre na defesa de seus minúsculos valores.

Desde as cavernas que o homem vem sofismando as leis da natureza em favor de causas inconfessáveis, não é de hoje que a mentira assume os púlpitos e palanques sem que a verdade sequer tome qualquer atitude contra o estupro que sofre o que nem sempre é por covardia não, na maioria das vezes é simplesmente por preguiça, por comodismo ou acomodação a uma coação ou ainda, por pura, simples e banal indiferença.

E sabem da maior?

Eu não me surpreenderia nem um pouco se de uma hora para a outra viesse a ouvir ou ler que o famigerado inferno é verdadeiramente o céu, “que foi tudo uma mentira pregada pelos verdadeiros anjos caídos” e a julgar pelo atual andar da carruagem, posso até ver a estampa de uma futura manchete, em um amanhã qualquer não tão distante:

Extra... Extra... Extra...”
Foi desmascarada a maior mentira de todos os tempos...”
...A maior de todas as verdades veio à tona...”
O anjo caído não foi Lúcifer (O Portador da Luz) como há muito se apregoa mas sim,... Deus.”














É...

É tudo uma questão de Marketing, de propaganda.

É tudo uma questão de quem pode pavonear seus interesses mais e melhor,

É tudo uma questão do grau de ignorância do alvo da publicidade: o vulgo, o povo, a plebe a massa de manobra, os trabalhadores, os camaradas, os patriotas ou seja lá qual for o nome dado à coisa conhecida como Povo.

Povo este cujo grau de abestalhamento tem atingido valores astronômicos.

Povo cuja fome por ignorância é avassaladoramente grande e vem sendo levada para o absolutamente insaciável.













Esta fome por ignorância tem sido alimentada ciosamente em todas as áreas do conhecimento humano desde que não afete os interesses daquilo que é o “topo da cadeia alimentar” de uma maneira crescente e geométrica, assustadoramente veloz nestes últimos tempos e em especial nas terras onde a liberdade e a democracia plena correm, campeiam soltas, livres e saltitantes.

Posso até ver a cena que está por vir (só não sei qual será o substantivo usado):


Ave, ____ !”
Aqueles que vão morrer, te saúdam.”