domingo, 30 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Carta para 2013
Em
dezembro de 2009 eu fiz uma postagem sob o título Uma Carta Vídeo
Fonada Para 2010, esta no link:-
Foi um
show de Rock, chamado então de Live Aid, realizado em diversos
países simultaneamente, em 13 de julho de 1985.
Acabou
sendo uma das maiores transmissões via satélite do mundo, estima-se
que este concerto teve mais de 1,5 bilhões de espectadores em mais
de 100 países da Terra; este show foi elaborado e executado com o
intuito de ajudar os famintos da Etiópia.
Mas, a
violência que deveria morrer na Etiópia espalhou-se para o mundo
nas mais diversas formas e maneiras e hoje em dia, leva-nos a pensar
que se neste crescimento continuar, em breve o homem de bem, honesto,
leal e trabalhador só estará, teoricamente, seguro se estiver preso
na cela de isolamento de uma penitenciária de segurança máxima.
Curiosamente
em 1995, dez anos depois do show Live Aid, Michael Jackson, com
certeza não vendo mudanças significativas no globo depois do show
de 1985, compôs a música Earth Song, na mesma linha de pensamento
só que desta feita de maneira mais ampla, abrangente, global, mas
ainda longe da realidade que vivemos.
O vídeo
clipe de Michael Jackson, para esta música, termina com um milagre,
quem sabe se ainda dá tempo e não precisaremos deste milagre, nós
mesmos podemos fazer um.
"Earth Song" foi escrita
por Jackson em 1991, mas ela acabou ficando de fora do álbum daquele
ano.
O coral gospel de Andrae Crouch foi
convidado para fazer o backvocal da canção, eles já tinham
trabalhado com Jackson em canções anteriores como "Man in the
Mirror" e "Will You Be There".
A intenção de Michael era criar
uma canção de lirismo profundo e melodia simples para que pessoas
do mundo todo pudessem cantar junto.
A canção tem um clima de música
clássica, tipo de música que apareceu mais no álbum em que foi
lançada.
Na faixa, Jackson alerta a
consciência social, avisando que estamos indo longe demais com
nossas atitudes para com o planeta Terra.
A canção foi indicada a um Grammy em 1997.
O vídeo foi dirigido pelo
fotógrafo Nick Brandt, e contava com vários efeitos especiais.
O videoclipe se passa em 4 lugares
diferentes do Planeta: Na Floresta Amazônica, com nativos da região,
em uma zona de guerra na Croácia, com os moradores da área, na
Tanzânia, que incorporou as cenas da caça ilegal de elefantes com
suas presas de marfim arrancadas e em Warwick, Nova Iorque, onde um
incêndio florestal foi simulado em um campo de milho (onde Jackson
aparece).
O clipe termina com um pedido de doações para a Fundação Heal The World que não aparece nesta versão que apresento.
Um dos mais belos vídeos clipes da
carreira do Rei do Pop, Earth Song foi transmitido
mundialmente exceto para os Estados Unidos.
Foi considerado o melhor clipe de Michael, segundo o Top 40 especial Michael Jackson MTV.
Michael estava planejando
apresentar Earth Song em sua série de shows em Londres também
(não se sabe ao certo).
No
documentário "Michael Jackson's This Is It", o qual conta
com as imagens dos ensaios para tal turnê, podemos vê-lo ensaiando
Earth Song.
Enquanto Michael apresentasse essa
música, o público poderia ver um vídeo em 3D foi gravado
especialmente para a turnê.
Tal video foi mostrado
integralmente ao publico no Grammy Awards de 2010 enquanto
Jennifer Hudson, Carrie Underwood, Smokey Robinson, Celine Dion e
Usher cantam a música.
Grammy de 2012
Nessa ocasião Jackson ganhou um prêmio Grammy póstumo, pelo "conjunto de sua obra", que foi entregue aos filhos do Rei do Pop.
Como
presente de natal e final de ano, apresento para os meus leitores o
vídeo clipe de 1995 que legendei em português: Earth Song (Canção
da Terra) com Michael Jackson.
São Paulo,
SP, 06 de dezembro de 2012
Mkmouse
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O Rato da Criação e a Criatura
Você é um Homem ou um Rato?
Tá aí
uma pergunta difícil de responder...
E que já
não teve de ouvi-la né?
Mas o
caso gira em torno da definição do que é um Homem e do que é um
Rato!
Bom,
para começar ambos são criaturas e a pergunta, quanto é formulada,
é quase sempre no sentido de que o perguntado está pensando em
escapar de alguma coisa que não lhe agrada e o perguntador não está
com vontade de permitir isso.
O motivo
deste conflito de interesses não vem ao caso, posto que certamente
não é bom para a parte arguida e se esta não segurar o “pepino”
o perguntador vai de uma maneira ou de outra acabar segurando o que
ele sabe que não é bom; ou seja, o motivo via de regra não é bom
para ninguém e só vai ser melhor para um dos envolvidos se algum
outro for constrangido a ser “corajoso” e não ser um “Rato
covarde”.
A
questão está não na igualdade mas nas diferenças.
Existem
muitos tipos de ratos desde o rato mais comum e natural como o rato
dos campos, das pradarias, dos desertos e das florestas, à ratazana
que é uma espécie subsidiada pelo homem e que só pode existir em
seu meio.
A
ratazana está para o rato verdadeiro, assim como o político está
para o seu eleitor; os ratos certamente sobreviverão à extinção
do homem mas as ratazanas não poderão sobreviver sem o lixo humano.
O Rato,
como tudo o que foi criado pela natureza, tem em seu contexto uma
função natural; já a ratazana é a mutação de uma criatura
natural feita pela espécie humana e não é um provável salto
evolucionário, ou involutivo, da espécie feita pela nossa mãe
natureza.
A função
do Rato na natureza é a mesma da engrenagem em uma máquina, mas a
igualdade termina aí; a engrenagem de uma máquina fará o seu papel
no contexto da máquina que faz parte, enquanto quem cuida da
máquina, dela cuidar condizentemente mas o Rato, só poderá fazer o
mesmo se cuidar de si mesmo, da sua espécie e dentro dos parâmetros
que a criação determinou.
O Rato
comum, onde quer que viva, tenha o nome que tiver, só poderá fazer
o seu serviço na trama da natureza se conseguir sobreviver no
universo onde vive e o universo da criação é extremamente hostil à
vida, seja ela qual for, ele não faz distinção entre a vida de uma
estrela ou a de um simples Rato em sua hostilidade.
Se você
não tem tempo para fazer qualquer outra coisa que não seja a
sobrevivência sua, bem como os seus, você e os seus são Ratos
verdadeiros.
Se você
acha que sobreviver é só trabalhar, é comer, é beber, é possuir
algo ou ainda descansar com segurança na velhice, você não é um
Rato.
A
sobrevivência é algo tão complexo que só um Rato pode entender,
não basta estar vivo, gordo, rico e saudável no dia seguinte; é
necessário muito mais que isso e é por isso que existem as
ratazanas.
Já
ouviram o dito “Sapo de fora não Chia.”?
É por
isso que se vocês encontrarem um Rato verdadeiro no lixo é porque
ele está morto mas se não for este o caso, tenha certeza que as
ratazanas de plantão no lixão o matarão com uma rapidez
alucinante, Ratos verdadeiros não conseguem sobreviver na imundície,
no lixo, e principalmente na (ou da) ignorância mas as ratazanas
conseguem, no entanto, estariam todas mortas quase que
instantaneamente se viessem a sair de seu habitat natural e
principalmente, se as sombras protetoras da ignorância viesse a
desaparecer e a luz da cultura, do conhecimento sadio aparecesse para
por as claras e a todos a podridão em que vivem.
Em toda
a criação só o homem consegue criar lixo e no lixo criar homens;
só o homem consegue sobreviver “confortavelmente” em meio à
própria torpeza ou achar correto a vilania, a imoralidade e o
desprezo a tudo que não seja ele mesmo dos membros de sua espécie;
só o homem “e em toda a sua grandeza” consegue comer com
sofreguidão os frutos da ignorância massificante, coletiva, que
impôs aos membros menos afortunados da própria espécie.
Só o
homem consegue ser e ver beleza na política imunda e desprezível
que pratica; só o homem consegue ser mais desprezível e inútil que
a política que tanto ama e pratica.
Homens
da Terra, acautelai-vos!
O
Universo não admite erros e vós outros já há muito os vem
cometendo, a extinção ou a escravidão vos espera ao fim desta
jornada.
São Paulo,
23 de Novembro de 2012
Mkmouse
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Era Uma vez, em outubro...
Mais um
conto de fadas que acontece nos anos pares, em outubro, no Brasil.
Mas
Graças a Deus, tudo tem um fim.
E
outubro acabou.
Acabou o
mês do Rato.
Um mês
cheio de propaganda eleitoral gratuita, e bota gratuito nisso; um mês
de eleições e como se não bastasse uma, por aqui houve duas;
conversa fiada e palavrório para boi dormir, foram só por vinte e
quatro horas ao dia.
Bendita
seja a TV a cabo nestes dias.
Eu nem
mesmo tive coragem de escrever alguma coisa neste mês com medo de
acertar na previsão de alguma desgraça; é deixei o mês correr
frouxo, na base do seja o que Deus quiser e para dizer com
sinceridade, nem imagino quem “quis algo”, se foi Deus ou o
Diabo.
Para ser
mais sincero ainda, nem sei se quero escrever isso que estou
escrevendo agora...
Eu
escutei cada história que nem nos mais fantasiosos contos das
arábias pode ser realizado em quatro anos e adivinha só se estas
historinhas não deram certo no final das contas.
Dizem
que Deus é Brasileiro, mas eu tenho certeza que se for, está de
férias na Suíça há mais de quinhentos anos e o seu capataz, que
por aqui ficou para tomar conta das coisas, desta aberração de
criação humana, é ninguém mais nem quenos que o próprio Lúcifer.
Quer
saber de uma coisa?
Este
Rato está de “saco cheio” de tanta impunidade, canalhices,
falcatruas, roubos, crimes com ou sem organização, governos que
primam por incompetência quase ao absoluto, por fim, estou de “saco
cheio” de um povinho que acha tudo isso um Luxo!!!
Fui, vou
tomar um banho com sal grosso, arruda e urtiga, só para ver se
acordo deste pesadelo ou me livro desta “inhaca”.
Fui...
Castelo Rá Tim Bum - Ratinho tomando Banho - Tv Cultura -- SP
São Paulo,
SP, 30 de Outubro de 2012
Mkmouse
domingo, 30 de setembro de 2012
Um Inferno de Democracia
Como a
semana que chega, chega com as eleições, resolvi esticar mais um
pouco o tema do edital da minha revista de outubro de 2012.
A gente
olha o mundo e vê confusões, olha os continentes e vê confusões,
olha para os países e la esta ela: a confusão; é tanta a confusão,
tanta a bagunça, tanta a desordem que começo a pensar que o nome do
planeta deveria ser trocado para Hades.
O
capitamunismo governa os homens com a força da democrapanelinha, com
o fundamental auxilio da ignorancultura pública associada aos
plantéis dos bulesfé; acrescente-se a isso uma pitada de trapaça,
de sem-vergonhice e de mentiras ou, falsas verdades (como quiser)
para termos uma verdadeira eleição democrática.
Não
entenderam nada né?
Todo
regime político, independente do nome que tenha é sempre um regime
capitalista e o comunismo capitalista está em alta pelo mundo
no momento.
Todos
cantam e enaltecem a democracia, mas o que não contam para você é
que a democracia só existe para quem está inserido na panelinha da
democracia vigente, porque o resto das criaturas não inseridas neste
contexto, sendo pagos ou não pelo que produzem, ou deixam de
produzir serão sempre: escravos.
Nada que
as minorias organizadas conseguiram até hoje, poderá ser mantido se
o resto das pessoas, não pertinentes a estas minorias, não
permanecerem ignorantes; é por isso que os governos primam em
incentivar a ignorância e a vagabundagem; este é um dos carros
chefe para uma minoria se manter no “puder”: o ministério da
ignorância pública.
O
segundo carro chefe das minorias governantes, a fé humana.
É para
ela, a fé, que pode remover não só montanhas mas governos
minoritários e majoritários também, que estas minorias governantes
apregoam a separação entre a fé e o estado, mas o que eles não
contam para você que só os crentes na fé é que são separados do
estado, os líderes de cada crença, de cada fé são sempre uma
parte do estado.
É por
isso que eu escrevi os bulesfé.
Posto
que sabido o é ser os crentes realmente os possuidores da fé,
também é sabido e muito bem, que seus líderes são mais fracos na
na fé de seus crentes proporcionalmente à medida que ficam
poderosos e mais fortes, na mesma medida, na fé capitalista e isso
quando não a tem apenas no capitalismo como um deus; estes homens
são como os bules, apenas um aparato para a “pouca fé”.
Não
existe para um povo um inimigo maior que o seu próprio governo e
agora em outubro você escolherá o governo municipal para os
vindouros quatro anos; por isso escolha entre todos os inimigos o
mais fraco que encontrar na democrática relação que nos impingem.
Mas já
que vai votar em alguém, procure pelo inimigo dotado de mais fé que
encontrar, o que mais detesta a ignorância em todas as suas formas,
o que mais irá fazer pelas maiorias sem contudo esquecer as minorias
e que não tenha como deus o maldito capitalismo, mas que reconheça
a sua existência e a sua força letal onde quer que atue.
São Paulo,
SP, 30 de Setembro de 2012
Mkmouse
P.S.
Aulete
Digital – Palavra do dia: A palavra é sua!
Tema
da semana: Eleições.
Voto
(01/10/2012)
É
a ação ou resultado de fazer uma escolha em qualquer processo
eletivo.
No
Brasil, o voto é facultativo para maiores de 16 anos e obrigatório
para maiores de 18, e pode ser proporcional ou majoritário.
O
voto proporcional elege deputados federais e estaduais e vereadores,
enquanto o majoritário escolhe presidentes, governadores, senadores
e prefeitos.
O
primeiro se dá da seguinte forma: são apurados os votos de cada
partido, que são atribuídos proporcionalmente ao número de vagas,
sendo eleitos os candidatos mais votados em cada legenda partidária,
até que as vagas sejam preenchidas.
Já no segundo, são eleitos os
candidatos que obtiverem a maior quantidade de votos.
Neste,
ainda há duas modalidades possíveis: a maioria absoluta, em que é
eleito aquele que consegue mais da metade dos votos, nos cargos de
Presidente, Governador e Prefeito das capitais e cidades com mais de
200 mil eleitores; e a maioria simples, em que é eleito o mais
votado no caso dos Senadores e Prefeitos de cidades com menos de 200
mil eleitores.
Definição
do iDicionário Aulete:
(vo.to)
sm.
1. Ação
ou resultado de votar
2. Cada
uma das opções de que se pode dispor em qualquer processo eletivo
3. P.ext. Em
eleições brasileiras, cédula em que vem impresso o nome de cada
candidato escolhido ou em que se marca a caneta essa alternativa [O
sistema de votação com urna eletrônica implantado no Brasil não
eliminou totalmente o 'voto' ou cédula de papel, que continua a
existir como alternativa em caso de problemas técnicos com as urnas,
ou numa eventual prolongada falta de energia elétrica.]
4.
Compromisso ou promessa solene, de natureza religiosa ou afetiva
(voto de pobreza; voto de lealdade)
5.
Oferenda feita em paga de tal promessa
6.Manifestação
pública e formal de alguma coisa [F.: Do lat.votu,
'promessa'.]
Voto
censitário
1 Hist. Pol. Restrição do direito de voto àqueles que têm renda superior a determinado patamar mínimo estipulado [Cf. Voto universal.]
Voto
de confiança
1
Pol. Autorização dada a governo, por câmara legislativa, de
tomar decisões e agir de acordo com seu discernimento numa questão;
voto que representa aprovação das ações por ele encetadas.
2 P. Ext. Endosso de uma assembleia às decisões do seu presidente.
Voto
de Minerva
1
Voto de desempate do presidente de uma sessão deliberativa, em
caso de empate na votação feita sem ele; voto de qualidade.
Voto
de qualidade
1 Ver Voto de Minerva.
Voto
eletrônico
1
Pol. Voto dado em máquina de votar eletrônica.
Voto
nominal
1
Voto dado por pessoa que se identifica ou é identificada.
2 Sufrágio em que votante é identificado no ato de votar, ger. por chamada
Voto
plural
1
Pol. Sistema eleitoral no qual uma pessoa pode ter direito a
determinado número de votos, de acordo com critérios
preestabelecidos.
Voto
proporcional
1 Pol. Aquele
dado em sufrágio proporcional, sistema no qual o critério de
apuração não é pelo número absoluto de votos, mas a contagem de
quocientes da divisão do número total de eleitores pelo de cadeiras
a serem eleitas; se esse quociente é x, cada x votos
elegem um candidato, e a sobra de votos de um candidato é dirigida a
candidatos da mesma legenda.
Voto
secreto
1
Aquele que o votante tem direito de não revelar.
Voto
simples
1Ecles.
Voto (4) de quem entra numa congregação religiosa.
Voto
solene
1
Ecles. Voto (4) de quem entra numa ordem religiosa.
Voto
vencido
1
Jur. Aquele que o membro dissidente de uma corte dá em separado.
___
Gostaria
de sugerir uma palavra?
Envie
um e-mail parasugestao@palavradodia.com.br
_____
A
Palavra do Dia agora pode ser ouvida pelo site da Rádio Globo:
www.radioglobo.com.br .
Palavra
do Dia: uma parceria da Lexikon editora digital com a Rádio Globo.
_____
Siga
o Aulete no Twitter:www.twitter.com/aulete
São Paulo.
SP, 04 de outubro de 2012
mkmouse
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
A Banda
Um Rato
é um Rato.
Ratos
não tem crenças políticas, religiosas, raciais, ideológicas,
científicas, etc.
Um Rato
é apenas um Rato, é antes de tudo um invisível sobrevivente.
Estava
eu em minha fortaleza (toca), quando comecei a ver e ouvir uma série
de notícias de distúrbios no oriente médio, crentes islâmicos em
revolta estavam queimando coisas, enfrentando a ordem local e matando
pessoas, tudo porque alguém, em algum lugar, havia produzido um
filme e neste, o profeta Maomé era motivo de piada.
Este
roedor, por isso, saiu a cata do motivo da celeuma e consegui
encontrá-la.
Olha, o
filme (se é que isso é um filme) é de um mal gosto tão exacerbado
que até o próprio Lúcifer ficaria com inveja de não ter pensado
em algo como aquilo para aprimorar o esquema de torturas do inferno,
quem o fez ou o financiou é certamente é uma criatura inferior, vil
e desprezível, eu só consegui ver no máximo uns 4
minutos e sai fora deste lixo de visão mas guardei a porcaria só
para lembrar-me de que uma refinada merda, como este filme, só pode
sair de uma bunda e não de um cérebro
humano.
Voltei
então os meus olhos para o mundo islâmico.
EM NOME DE ALLAH, O MISERICORDIOSO
Percebi
que as ocorrências também não tinham consistência, explodiam
alhures, não tinham um comando visível, uníssono.
Para
esta criatura que vos escreve, com certeza aquilo não era o
verdadeiro Islã, mas certamente eram incentivados (motivados) por
pequenos crentes, fracos na fé e seguramente com intenções
inconfessáveis.
Deveras,
pelo pouco que meu estomago permitiu ver, o horroroso filmeco, este não só
ofende o profeta do Islã, mas é também uma ofensa a qualquer tipo
de arte, ou conceito artístico; é tão imbeciloide a infame
película que nem mesmo fazia sentido algum a ofensa, uma ofensa sem
um sentido para existir.
Quem fez
este filme realmente deveria estar em uma camisa de força, em uma
cela acolchoada, vigiado diuturnamente, a pão e água e não andando
por ai como se fosse alguma pessoa humana.
Eu
conheço criança com menos de dez anos fazendo filmes melhores com
um celular vagabundo e usando bichinhos de pelúcia.
Por fim,
eu não consegui reconhecer o Islã, nas manifestações que
pipocaram pelo mundo.
Agora
que a porcaria fedeu veja só como a coisa ficou.
Tirar o
filme da internet (como se isso fosse possível) vai contra o
principio da liberdade de expressão (nos EUA) e por isso certamente
vai estar fora de questão; se o mundo islâmico proibir a veiculação
do mesmo em seus domínios, o resto do mundo e todos os que tem algo
a ganhar comercialmente (e são muitos) com a abertura do Islã para
o mundo ocidental vão taxar (rotular) o mundo islâmico de tirânico,
satanista e tudo mais que possa influenciar o populacho ocidental a
concordar que a democracia e a liberdade do capitalismo norte
americano é o melhor para o Islã também.
Coisinha
enrolada não, mas politicagem é assim mesmo e é por isso que eu
sempre digo, político bom é político morto; há exceções, é
lógico, mas não conheço nenhuma nos dias de hoje, em nenhum lugar
deste planeta e as que eu conheço estão mortas, quando não foram
assassinadas publicamente, morreram em acidentes inexplicáveis.
Haliaeetus
leucocephalus - águia de cabeça branca
Você
acha que a coisa fica por aí?
Fica
não.
Olha só
esta opção para por um fim na confusão.
Se o
Islã requer a extradição do(s) insultante(s) para o ser(em)
julgado(s) pelos insultados, vai receber a seguinte resposta:
- “Isto
é um absurdo, ele(s) não teria(m) ali um julgamento justo.”
Sem
contar com as barreiras do direito internacional e os acordos
políticos (impublicáveis) feitos e não feitos entre as nações
envolvidas que justificarão a negação do pedido de uma forma legal
entre as partes, para com isso gerar algo real a ser exibido
triunfalmente ao público envolvido sobre a tão famosa liberdade e
democracia americana.
Agora
veja só como as coisas realmente são.
Um débil
mental (como sempre) sem ligações com o governo de um país, sendo
ou não nativo do mesmo mas com cidadania dada e reconhecida pelo
pelo país em causa consegue ofender uma pessoa em um outro país e
só Deus sabe como, isso vira um incidente internacional com graves
consequências.
Quando
se tenta por vias legais punir o agressor, descobre-se que isso não
é possível, o país onde ele está não o punirá pois isso feriria
a liberdade de expressão, extraditá-lo não seria possível, posto
que julgamento justo só existe em seus domínios legais ou em algum
outro lugar do mundo desde que, sob a sua tutela legal.
Agora
vem o mais engraçado, o circo político, o “dois pesos e duas
medidas.”
Um
celerado se esconde debaixo das azas da Águia Careca e por isso pode
fazer o que bem entende, certo ou errado, sem nenhuma punição desde
que não faça isso contra o dono do emblema que o protege, mas se uma
pessoa qualquer em qualquer canto do mundo em um estado não
integrante ou subordinado dos EEUU fizer algo que perturbe o
capitalismo americano, não há dúvidas que será severa e
exemplarmente punido e como exemplo disso eu cito o site Megaupload.
Eles
tinham a sua sede em Hong Kong, resolveram ser “expertos” e foram
curtir a vida fora da austeridade chinesa (na libertinagem ocidental)
e quando caíram nos domínios (não oficiais) do governo norte
americano, deu nisto aí abaixo:
O
Megaupload hoje 24-09-2012
Mas pode
existir algo que pode ser ainda muito pior; vocês conhecem a música,
A Banda de Chico Buarque?
Conhecem,
bom...
A letra
da musica eu coloco abaixo.
Se forem feitas algumas alterações
(que eu não fiz) para indicar os eventos que mencionei anteriormente a letra da música se torna realmente um motivo de preocupação.
A Banda
Chico
Buarque
Estava à
toa na vida
O meu amor
me chamou
Pra ver a
banda passar
Cantando
coisas de amor
A minha
gente sofrida
Despediu-se
da dor
Pra ver a
banda passar
Cantando
coisas de amor
O homem
sério que contava dinheiro parou
O
faroleiro que contava vantagem parou
A namorada
que contava as estrelas, parou
Para ver,
ouvir e dar passagem
A moça
triste que vivia calada sorriu
A rosa
triste que vivia fechada se abriu
E a
meninada toda se assanhou
Pra ver a
banda passar
Cantando
coisas de amor
Estava à
toa na vida
O meu amor
me chamou
Pra ver a
banda passar
Cantando
coisas de amor
A minha
gente sofrida
Despediu-se
da dor
Pra ver a
banda passar
Cantando
coisas de amor
O velho
fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda
era moço pra sair no terraço e dançou
A moça
feia debruçou na janela
Pensando
que a banda tocava pra ela
A marcha
alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua
cheia que vivia escondida surgiu
Minha
cidade toda se enfeitou
Pra ver a
banda passar cantando coisas de amor
Mas para
meu desencanto
O que era
doce acabou
Tudo tomou
seu lugar
Depois que
a banda passou
E cada
qual no seu canto
Em cada
canto uma dor
Depois da
banda passar
Cantando
coisas de amor
Depois da
banda passar
Cantando
coisas de amor...
Estou
muito interessado em saber o que na realidade significa tudo isso; o que
está sendo realmente orquestrado pelo mundo a fora; o que está
acontecendo na realidade e que não foi, ou não está sendo visto por
nós, simples mortais.
É... Fui...
São Paulo,
29 de Setembro de 2012
Mkmouse
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
O Rato Patriótico
E chegou
mais uma vez a semana da pátria aqui no Brasil.
Do dia
primeiro até o dia sete deste mês, comemora-se por aqui a semana da
pátria, visto que no dia sete de setembro do ano da graça de mil
oitocentos e vinte e dois, o príncipe português Dom Pedro, resolve,
depois de algumas peripécias, ser o imperador dor do Brasil, que até
então era apenas mais uma colônia do reino de Portugal.
Independência
ou Morte (O Grito do Ipiranga)
Pedro
Américo (1843-1905)
1888 –
óleo sobre tela – 415 x 760 cm
Museu
do Ipiranga – São Paulo, SP
Sabe
como é né?
Ele
preferiu ser um imperador no inferno a ser um simples príncipe no
céu, aí veio a rede “Bobo”, aproveitou a “brecha” e fez a
mini série: “ Os Quintos dos Infernos”. (faturou horrores em
cima do tema)
Pedro
Américo de Figueiredo e Melo (1843-1905)
Pintor,
Romancista e poeta brasileiro.
Mas isso
é outra história, o negócio é que esta patriótica ideia custou
caro. (será que ainda custa?)
O então
jovem império do Brasil (ainda não entendi o porque de um imperador
e não um rei) teve que pagar a Portugal (indenizar) pela sua perda
de rendas (aquilo que já tinham levado daqui não conta para
pagamento, só aumenta o valor do mesmo), foi neste momento que o
nosso imperador, agora intitulado Dom Pedro I, descobriu que era um
pobre, simples e miserável imperador (estava duro, sem tutu, não
tinha grana alguma), mas como tinha a pouco saído da “aborescência”
não deu o braço a torcer e falou com os ingleses.
Bandeira
do império do Brasileiro
Jean-Baptiste
Debret (1768-1848)
Ah, os
ingleses!
Estas
criaturinhas insofismáveis, não tiveram dúvidas, arranjaram o
“Tutu” que o imperador do Brasil precisava para se livrar do
infernal jugo português e criar o seu próprio meio de vida.
Logotipo
oficial do governo francês,
utilizável
somente pelas instituições governamentais francesas (incluindo as
prefeituras).
Para os
ingleses “Liberté, Egalité,
Fraternité” é
algo válido e necessário em todos os países do planeta (menos em
suas colônias); foi neste momento que deixamos de ser colônia
portuguesa para ser empregados e devedores de sua majestade o rei
George IV da casa de Hanôver, pelo ganho da libertação dos
opressores portugueses, com a graça de Deus.
Retrato de George IV do Reino Unido com as vestes da Ordem da
Jarreteira,
como príncipe regente, de 1816, por Sir Thomas Laurence.
Museu do Vaticano, desde 1820
Valha-me Deus, que confusão!
A partir deste dia, se não me engano nublado no planalto de
Piratininga às margens do córrego do Ipiranga, deixamos de saber
quem, oficial e definitivamente, manda em “terras brasilis” e
isso persiste até os dias de hoje.
Hoje, no ano da graça de 2012, este é um país livre,
democrático e por fim encaminhando-se para a globalização.
Os Três
mosqueteiros (romance histórico)
Alexandre
Dumas (1802-1870)
Nome de
batismo, Dumas Davy de la Pailleterie
O ideal francês venceu e agora seríamos “todos por um e um por
todos”!
Crescemos muito, evoluímos muito, quanto mais livres nos vamos
ficando, maior é o plantel da liberdade, mais grosso o couro e
discretas as marcas; quanto mais democráticos nos somos, menos
reconhecemos a igualdade e a fraternidade, mais curtas são as rédeas
que ganhamos.
Por fim estamos lutando desesperadamente para atingir o ápice da
glória, a globalização.
Já globalizamos a nossa liberdade, a nossa democracia, estamos
globalizando os nossos recursos enfim, tudo o que temos e até o que
não temos (coisas de político brasileiro); estamos nos incorporando
de corpo e alma no ideal francês, em breve seremos e definitivamente só
“um por todos”!
É...
Viva a democracia! (dos testas de ferro e do anonimato)
Viva a liberdade! (a liberdade de votar obrigatoriamente, a
liberdade de chegar a uma universidade sem precisar estudar, a
liberdade da impunidade e da libertinagem)
E que Deus perdoe o passado desta terra, nos conforte no presente e
seja piedoso com o futuro de minha pátria.
E quer saber...
...fui fazer uma naninha, inté...
São Paulo, 31 de Agosto de 2012
Mkmouse
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
O Rato e o Rigoletto
Nas
últimas postagens tenho apresentado trechos de obras do canto lírico e resolvi
nesta continuar assim.
Esta
semana eu assisti, mais uma vez, a opera Rigoletto de Giuseppe Verdi
(1813-1901) e desta vez o que me chamou a atenção foi a sua
atualidade, por mais incrível que pareça, foi a atualidade do
drama.
Rigoletto
é uma ópera em três atos e cinco cenas do compositor italiano
Giuseppe Verdi, com libreto de Francesco Maria Piave, estreou no
teatro La Fenice de Veneza em 11 de março de 1851.
Auditorium, La Fenice Theatre, Venice, Italy
Janeiro de 2007 – foto feita pelo próprio teatro
Ópera
inspirada na peça de teatro “Le
roi s'amuse”
de Victor Hugo, desvia-se ligeiramente da peça, devido à censura
imposta na época de sua composição e estreia; a personagem do
Duque era inicialmente o Rei e algumas partes do texto tiveram de ser
alterados devido ao conteúdo político inaceitável nas últimas
décadas do Resorgimento
italiano (1815-1870).
O Rigoletto é a décima sétima ópera de Verdi
Retrato de Giuseppe Verdi (1886).
Galería Nacional de Arte Moderna de Roma.
Galería Nacional de Arte Moderna de Roma.
Esta
ópera versa sobre a falência moral de um reinado e de sua corte,
sobre inversão de valores morais e sociais, sobre a promiscuidade,
sobre a cupidez humana e suas taras, enfim sobre os dias de hoje
embora tenha sido vista pela primeira vez ha 161 anos atrás; curioso
não?
Rigoletto
- BBC 2001
Rigoletto, Teatro Nacional da Moldávia
Rigoletto e Gilda
Hudson Opera Teatre - 2002/2003
Rigoletto,
o bufão, o bobo do rei, o bobo da corte, na ânsia de agradar os
poderosos, tripudia sobre a dor das vítimas do rei e de sua corte os
quais, no buscar insano dos prazeres mundanos e no desprezo pelos
sentimentos alheios, não medem esforços nem meios para atingir seus
inconfessáveis objetivos; acho que você já viu isso, não em
algum, mas em muitos lugares hoje em dia, como nas nas ruas, nas
baladas, nos bailes fun...(sei lá o que), nos bailes "pancadões" que rolam hoje, livres e soltos,
pelas sarjetas da vida e em especial na vida política, não só
neste país mas pelo mundo afora, onde homens sem nenhum senso de
moral, de responsabilidade e pleno desconhecimento do que significa o lado bom da palavra: caráter.
Estas criaturas inomináveis, cometem as maiores
barbaridades em nome da lei, da ordem, pela liberdade e por fim,
atrocidades inimagináveis em nome de Deus e pela democracia.
Rigoletto
paga caro, paga muito caro pela sua baixeza, pela sua vilania, pelo
seu servilismo, pela sua torpeza e pela sua fraqueza moral.
Ao cair
o pano do da terceira cena do primeiro ato, alguns cortesões contam
a Rigoletto que estão a seguir os seus conselhos e vão raptar a
mulher do Conde.
Rigoletto
ri, divertindo-se e diz que quer participar do rapto, os cortesões
(seus sempre amigos e aliados) vendam-no e pedem para que fique a
segurar a escada por onde sobem, entram dentro da casa e efetuam o
rapto voltando pela mesma escada.
Só
depois que eles partem com o prêmio da coletiva vilania é que o
Rigoletto percebe: houvera tomado parte no rapto de sua única filha
findando-se assim o primeiro ato.
Eu
escolhi as últimas cenas do segundo ato para esta apresentação;
começa com a ária de Gilda “Ciel! Dammi coraggio!”,
passa pelo dueto de Gilda e Rigoletto “Piangi, fanciulla
piangi”, terminando em um outro dueto entre pai e filha
(Rigoletto e Gilda) “Vendetta, Tremenda vendetta”,
pondo fim ao segundo ato.
Eu
escolhi esta sequencia por ser, (quando bem cantada) o dueto Piangi
fanciulla de uma ternura quase infinita, um contraste fantástico com
a brutalidade e violência da trama (como também pode ser terna, brutal e
violenta alma humana) que tem como sequencia final, após um pequeno momento de transição, outro dueto entre
Rigoletto e Gilda onde
explode em uma apoteótica fúria, o ódio, o rancor e o desejo de
vingança, selando com isso, definitivamente, toda a desgraça que
está por vir no último ato.
The Royal
Opera House, Convent Garden, London
A opera
que possuo é uma versão de 2001 (imprópria para menores de 18
anos) e sinceramente a sequencia por mim selecionada está melhor
cantada na minha versão em disco (LP) que é uma coleção da
Deustche Grammophon de 1980 com a orquestra Wiener Philharmoniker
regida por Carlo Maria Giuliani e o coro da Wiener Staatsopernchor
sob a regência de Roberto Benaglio a adornar o canto dos seguintes
artistas: Piero Cappuccille, Ileana Cotrubas, Plácido Domingo, Elena
Obraztsova, Nicolai Ghiaurov, Kurt Moll e Hanna Schwarz.
Interpretes
das cenas exibidas:
Rigoletto – Paolo
Gavanelli
Gilda - Chistine
Schäfer
Court Usher – Nigel
Gliffe
Conde Monterone –
Giovan Battista Parodi
The
Orchestra Of The Royal Opera House – Concert Master Peter Manning –
conduzida por Edward Downes e o The Royal Opera Chorus – diretor
Terry Edwards – Produção da BBC Canadense no The Royal Opera
House, Convent Garden, Londres em 2001.
The Royal
Opera House, Convent Garden, London
Il
Rigoletto – Verdi – 2001
Agradecimento
final
Infelizmente
eu tive que reduzir a qualidade do pequeno vídeo de 12 minutos,
posto que na qualidade original tinha quase meio gigabyte com isso
reduzi este vídeo a quase 20% do tamanho original.
Detalhe:
na segunda parte do vídeo, o trono do Duque (Rei) representa a
presença física do mesmo, em algumas montagens há um retrato do
referido em lugar do trono.
Este
vídeo tem 88 MB, foi trabalhado no AviDemux GT e GTK, é MPEG-4 ASP
(Xvid) com o nome de Rigo12legendado.avi
A
legenda foi elaborada por mim no Gnome Subtitles em UTF-8, gravada no
vídeo com fonte Arial nono, inserida e colorida no mesmo AviDemux; elaborada com base no libreto da opera,
“O Rigoletto” que foi apresentada no Teatro Nacional de São
Carlos, Lisboa, Portugal em 2007.
Fachada do
Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, Portugal.
10 de
Abril de 2006, foto de Thomas
from Vienna, Austria
São Paulo,
SP, de 10 a 20 de agosto de 2012
Mkmouse
Assinar:
Postagens (Atom)