quarta-feira, 30 de maio de 2012

Uma Mulher Que Lê.



Eu estava pensando sobre o que escrever nesta postagem quando me deparei com o jubileu de prata da Rainha Izabel II (Elizabeth II) do Reino Unido (UK).

E porque não, perguntei-me.

Eis aí algo bom de se falar e de fácil deglutição pública, pelo menos na Inglaterra.

A foto abaixo é para mim algo de especial valor, algo dígino de nota aqui pelos campos de Piratininga.


A Rainha da Inglaterra, no trono da Inglaterra, está lendo e com os seus próprios meios!

Isso minha gente, é impensável para os governantes da nova e avançadíssima República Federativa Brasileira do século XXI; como ficaria os pelegos, jogadores de futebol e os entregadores de santinhos dos partidos políticos se os seus políticos eleitos pelo menos souberem ler e escrever com alguma, ou vaga coerência.

Imagine só que catástrofe seria se fosse necessário colocar na presidência da Petrobras (ou em outros lugares estratégicos) algum “petroleiro (gente)” de carreira e que realmente entendesse de extração e refino de petróleo?


A propósito, eu coloquei petroleiro entre aspas e gente entre parênteses para que se alguém viesse a ler este texto e estivesse com o “puder”, (o que eu duvido que possa acontecer) tomando para si a ideia, venha a colocar um navio na presidência da Petrobras; isso, se não fosse trágico, seria tão cômico quanto um cavalo no SPQR.

Só para esclarecer algum leitor mais desavisado SPQR é a abreviação da expressão latina Senātus Populusque Rōmānus, versão presente na Coluna de Trajano (O Senado e o Povo Romano) e não Sono Pazzi Questi Romani (São Loucos, Estes Romanos) supostamente dito por Astrix, “O Gaulês”, em uma versão italiana da HQ.
 
Mas não é do altamente desenvolvido e avançado governo brasileiro que quero ora falar, mas sim sobre uma rainha da Inglaterra, aquela que lê.

É a rainha de um povo que pelos padrões do governo brasileiro deve ser um povo subdesenvolvido, eles vivem em uma monarquia cujas origens remonta o princípio do nosso calendário oficial ocidental, sem contar o fato de que, e ao que parece, nesta monarquia é ainda preciso aprender a ler e escrever para poder ser alguém na vida, este lugar é o fim do mundo para o pensamento socialista e politicamente correto do novo Brasil.

Mas vamos ao que realmente interessa: Sua Majestade a Rainha Izabel II do Reino Unido.


Esta simpática e sorridente Senhora, do alto e no vigor de sua oitava década de vida, comemorou neste mês de maio de 2012, sessenta anos de reinado; o segundo reinado, ainda em vigor, mais longo da atualidade.

Mas quem é Elizabeth Alexandra Mary de Windsor?

A rainha Isabel é descendente da casa alemã de Saxe-Coburgo-Gota (Sachsen-Coburg-Gotha), que herdou o trono britânico após a morte da rainha Vitória (da casa de Hanôver), em 1901.

Ela também é descendente de monarcas britânicos da distante casa de Wessex do século VII; da casa real escocesa, a casa dos Stuart, que remonta ao século IX.

Pela parte de sua bisavó, rainha Alexandra, ela é descendente da casa real dinamarquesa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, uma linhagem da casa norte-alemã de Oldenburg, uma das mais velhas da Europa.

Como tri neta da Rainha Vitória, a Rainha Isabel tem parentesco com chefes de Estados da maioria das casas reais da Europa e com a antiga casa imperial do Brasil.

Ela é prima de Alberto II da Bélgica, Harald V da Noruega, Juan Carlos I da Espanha e Carlos XVI da Suécia, também com os antigos reis Constantino II da Grécia e Miguel da Romênia, além das antigas casas reais da Prússia / Alemanha e Rússia.

Seu pai, o príncipe Alberto, Duque de York (mais tarde rei Jorge VI), era o segundo filho mais velho do rei Jorge V e da Rainha Maria.

Sua mãe era a Duquesa de York, depois rainha-consorte Isabel e Rainha mãe em 1953 com a morte da eté então Rainha Mãe, Maria de Teck.

Isabel II com a irmã Margarida (á frente) e
a sua avó Maria de Teck (ao lado)

Esta simpática Senhora, A Rainha, é muito ciosa em seu papel de monarca.

Sabe muito bem que à qualquer hora, do dia ou da noite, existem milhões de pares de olhos e outros tantos de ouvidos atentos a tudo que ela e sua família faz, diz, come e veste.

Sua Majestade sabe que deve dar o bom exemplo aos súditos britânicos e exibir comportamento impecável, além de uma conduta irrepreensível, sobriedade e bom senso.

Acha ela, uma lástima que a geração seguinte tenha lhe dado tanto trabalho, mas pelo menos a filha Anne vem se esforçando para honrar as expectativas do povo inglês.

Frugalidade, em tempos de crise, é tudo.

A rainha também tem um apreço especial por aqueles que já têm mais idade.

 Rainha dá festa de verão no jardim do Palácio de Buckingham
 
Assim é que, todos os anos, ela envia um cartão de felicitações a cada um dos seus súditos que completam a centésima primavera.

Na visão deste Rato, o exemplo de uma mulher cujos ideais e prioridades foram aqui descritas, deveriam ser seguido pelos homens e mulheres do meu Brasil.

Mas este meu país, seu governo popular evoluiu demais para se rebaixar a tanto, voltando a um passado tão imperialista a ponto de ter de se governar por exemplos quando é muito mais moderno e eficiente governar dando ao eleitor uma bolsa qualquer, um bônus ou um vale seja ele qual for e de quanto for o valor, desde isso não saia do seu próprio bolso e sim do bolso dos outros não afeitos ou chegados ou “puder”.

Dos povos subdesenvolvidos deste planeta (sob o ponto de vista do planalto central brasileiro) é o povo inglês que eu acho mais interessante e promissor.

O inglês nato, da gema, é uma criatura formidável, ama de paixão a sua rainha ou o seu rei e não acha que o mesmo tenha qualquer coisa a haver com Deus e sua árvore genealógica, bem como com uma outra divindade qualquer ou coisa que o valha.

Para estes nativos, o Rei ou a sua Rainha é um modelo, um exemplo a ser copiado ou criticado, aberta e veementemente quando não se comportam como deviam se comportar ou, fazem o que um Rei ou Rainha e com isso a casa real, não deveria fazer.

O pior é que lá no Reino Unido até o Rei ou a Rainha se curvam à vontade e necessidades de seus súditos (súditos são lá a mesma coisa que eleitores deveriam ser aqui) e é isso que mostra o tremendo grau de atraso político do Reino Unido.


Aqui no Brasil, onde a evolução política atingiu um nível social altíssimo, mesmo se comparado ao sistema cubano que é a base exemplar para os nossos novos e evoluídos líderes, isso não é mais necessário: para que perder tempo ouvindo o povo se o “puder” é o povo: se o “puder” foi eleito por ele mesmo, o povo; não é o “puder” a vontade do povo?
Está aí um raciocínio de facílima compreensão e eu não entendi ainda o porque, que os cabeças-duras ingleses, ainda não entenderam algo tão simples e obvio como isto é para o novo e culto povo brasileiro.

Eu nunca vi, a Sua Majestade Sereníssima, falar por ai ou aos quatros ventos, que resolveria crises entre países outros que não as do seu próprio, como por exemplo o caso das supostas: bombas atômicas do Irã.

Estes ingleses subdesenvolvidos são mesmo criaturas fantásticas.

Imaginem!

A nossa simpática Senhora não acredita que distribuição de riquezas traria algo de bom ao seu povo a não ser o aumento da pobreza; ela acha, que é o aumento e a distribuição equilibrada dos meios de produção de riquezas é que enriquecerá o seu povo.

Estes povos subdesenvolvidos são tão românticos!

Os bobinhos dos ingleses deveriam seguir o exemplo de socialização do governo brasileiro e dos Camaradas do Brasil onde o governo toma de quem tem (as vezes até de quem não tem (supostamente)) para suprir as necessidades governamentais e os camaradas menos afortunados do partido

Os Camaradas do Brasil (nossos manos), por outro lado, quando não ocupam alguma coisa, tomam outras ou o que estiver ao seu alcance desde que possam no futuro valer alguma coisa ou ainda ser de interesse do partido; isso só para não deixar nenhum “burguês miserável” (burguês miserável é todo aquele que não faz parte do esquema) botar suas mãos corruptas em cima, mas para vender o fruto da sua “justiça social” algum tempo depois para quem realmente mereça comprar e a critério do partido, a um preço tão baixo que faria inveja a qualquer “Negócio da China”, que já houve ou ainda vai haver.


Já pensaram como seria felizes os ingleses, se Sua Majestade aderisse ao sistema de distribuição de riquezas apregoado e “executado” pelos líderes de hoje?

Não?

Então eu mesmo vou imaginar para vocês!

Sua Majestade, no maior ato de insanidade da sua vida, impossível de ser concebido pela mente humana: “se torna lúcida”; renega todos os seus títulos e pleiteia apenas um, o de “Camarada do Partido, Elizabeth II”.

Como é nova no ramo, vai para o fim da fila dos novos Camaradas mas, só conseguirá este lugar na fila quando se desfizer de suas riquezas; depois de distribui-las ao povo do mundo socialista desde que estejam estes ligados ao partido de alguma maneira.

Mas é claro que a antiga Sua Majestade e aspirante a futura mais nova Camarada do Partido, por mais que tenha se esforçado, ainda tem o ranho da burguesia retrógrada e fedorenta na sua imagem pública, por isso não pode ela mesma fazer a distribuição de seus bens com a justiça socialista exigida pelo partido; só o partido e só ele, tem esta visão divina, divinal mesmo, sobre o que é bom para os seus Camaradas cada um de-per-si e o que significa na realidade, o bem estar de uma sociedade socialista-capitalista-comunista.

Depois da justa distribuição social dos bens da Ex Sua Majestade, pelo Divino e Sagrado Partido do Povo, a nova e recuperada cidadã do mundo, a mais nova Camarada do Partido, teria a casa da sua família (foto abaixo) agora servindo de residência a alguém de muita importância para o partido; todos os empregados da casa, antes pagos pelas hoje não tão régias rendas da antiga Senhoria, teriam agora o seus salários “Califáticamente” aumentados e pagos pelo governo: O Novo Governo Popular Britânico.

Sandringham House in Sandringham,
Norfolk, western aspect

A agora, Senhora Camarada Elizabeth II do Partido, estaria morando na encosta de algum morro na Escócia com toda a sua família; ela não é confiável o suficiente para morar no “Morro do Alemão”, aqui no Brasil, a capital do socialismo popular do século XXI.

É na Escócia tem muitos morros e todos eles sendo erroneamente utilizados, afinal o povo de lá é ainda subdesenvolvido.

Quanto ao sustento, a nova Camarada Elizabeth II estaria segura, mas isso só por magnanimidade do partido e pelo fato de esta Senhora ter entregado ao partido os bens que possuía; de cara o partido já lhe garantiu e sem nenhum custo, um barraco no morro com teto de zinco só para que ela. de noite, possa ver um “chão de cheio de estrelas”, (coisa que nunca teve a oportunidade de ver em toda a sua vida) de quebra recebendo por mês todas as bolsas que possam existir e as que ainda estão por vir, mais a ajuda de custo para os filhos, netos, bisnetos, tataranetos, para o gás, para o “buzão”, e por aí vai...

Quanto ao resto de sua família eles só teriam direito a alguma coisa depois de filiarem-se ao partido e incluírem-se em algum movimento de cunho altamente social e produtivo financiados pelos cofres públicos tais como os MSI, MSA, etc... etc... etc...
Os mais adaptáveis (“expertos”) à nova realidade social poderão fundar ONGs, todas financiadas com o erário da nação ou ainda, trabalhar assalariadamente com muitos direitos e muito poucos deveres antes do primeiro dia de trabalho; sempre com todos os direitos (mais um) e nenhum dever depois do primeiro dia de trabalho.

Mas recusando-se a aceitar o novo e social mundo do partido, este infeliz burguês, poderá na melhor das hipóteses terminar os seus dias como um morador de rua crônico, ou poderá, por uma infelicidade e na pior das hipóteses, acabar sendo um empresário honesto o que certamente lhe trará muitas dores de cabeça.
Será por isso: vigiado de perto pela Receita Federal, pela Polícia Federal, pelos departamentos de combate ao crime organizado das polícias civil e militares por todo o país; pela fiscalização tributária do município, do estado e da união, além de passar uma boa parte de seu tempo, produtivo ou de descanso, em alguma vara de algum tribunal do trabalho ou criminal, defendendo-se processualmente de algum Camarada do Partido que foi ofendido por alguma das suas muitas inescrupulosas ações, por algum posicionamento social inviável ou inadmissível para os “manos da vida”, ou ainda de alguma ação civil, que lhe seja adversa só porque produziu ou deixou de produzir, porque vendeu ou não vendeu, por um lucro que deveria produzir e que nem perto chegou de conseguir imaginar como conseguir.

O que impede de algo assim acontecer com a Rainha da Inglaterra é o fato de que esta gentil Senhora sabe ler e escrever e o melhor, em mais de um idioma além do inglês que lhe é nativo.

Se esta Senhora fosse “uma política” de carteirinha deste meu Brasil, falace e escrevesse em português (não sei se isso seria necessário), certamente já teria recebido dois diplomas da Universidade de Coimbra; já teria recebido seis doutorados no estado do Rio de Janeiro e teria sido pela ABL, no mínimo duas vezes, “honrada” com a comenda máxima da casa e é claro, se pudesse e assim coubesse ao executivo poder nacional, ele certamente lhe concederia em coloridas galas, plumas e paetês, na pista do Sambódromo do Rio de Janeiro o título de “Sir”.

Seria isto algo tão inusitado de se ver, ouvir e pensar, que só mesmo em um desenho animado hollywoodiano isso seria concebível: Sir Camarada do Partido, Elizabeth II do morro Sei Lá Onde Fica na Escócia, Algarves... e só Deus sabe mais o que.

Querem saber de uma coisa?
Este Rato e muitos outros (eu acho), gostamos dos modos e princípios desta simpática e sorridente Rainha.

Que pena que somos só nós, os Ratos que temos bom gosto nos dias de hoje.



São Paulo, sp, 28 de Maio de 2012


Mkmouse


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Universale Principium Creationis, Segundo Mkmouse.



Este texto, sem ilustrações, em sua forma original estará disponível na biblioteca do meu site (www.mkmouse.com.br) a partir da edição de junho de 2012


Abertura.

Eu dividi esta minha teoria em quatro partes.

A primeira parte é: uma definição geral de uma partícula fundamental da criação e a existência da mesma no contexto criado.

A segunda parte é: a definição de criação ou criatura como forma composta por partículas básicas; a criatura ou a criação é tratada levando apenas em consideração a sua forma, a essência fundamental e raramente (e apenas como exemplo genérico) em sua forma material e real de existência.

A terceira parte é: a teoria do comportamento básico das partículas.

A quarta parte é: as considerações finais.

As palavras “Vontade”, “Ação” e “Tempo” quando apresentadas desta forma devem ser consideradas e entendidas como unidades indivisíveis, imensuráveis e fundamentais para a criação, mas não com os significados que lhes são próprios em nosso vernáculo pátrio.

Partículas Fundamentais

A primeira coisa a ser reconhecida no tempo é a sua imaterialidade fora do momento presente para nós em nosso tempo e espaço de consciência e em observação.

O "Tempo" na criação tem três formas possíveis: Futuro, Presente e Passado.

O "Tempo" é irreal sempre em função do nosso tempo presente, do nosso aqui e agora, posto que este (o presente) é o momento temporal em que o “Tempo” se transmuta em matéria e age dentro do espaço que lhe é próprio e devido.

O "Tempo", antes e depois do momento temporal que é o presente, é igual em sua irrealidade, no entanto age no contexto da criação, em seu espaço, a seu tempo e modo.

Mas há uma diferença entre eles nesta criação.

O futuro (momento atemporal que imediatamente antecede o momento temporal do presente) ainda não aconteceu, logo é passível de não acontecer; enquanto que o passado (momento atemporal que sucede imediatamente o momento temporal do presente) já aconteceu, portanto não tem como ser revivido completo e integralmente, em toda a sua plenitude, artificialmente pela criatura, salvo em seu intelecto.

Das três formas possíveis de "Tempo" (futuro, presente e passado), o presente é o único instante temporal da criação em todas as observações e (ou) momentos de consciências de si mesmo, é definitiva e verdadeiramente individual em sua essência fundamental em cada situação e é o momento onde o que está por vir, o futuro (tão individual quanto o presente) se transforma instantaneamente no que já aconteceu, o passado (não menos individual que o presente ou o futuro que o antecedeu).

A individualidade do "Tempo" é a sua identidade, ele é um dos três “tijolos” fundamentais para a existência da criação e o único que tem possibilidade de ser compreendido pois é ele que materializa a criação visto que os outros dois escapam à materialidade da criação por serem subjetivos e pertinentes ao evento ativo da criação portanto ficam fora da compreensão, do alcance da criatura resultante do ato de criar.

"Vontade", "Tempo" e "Ação", são os tijolos que fundamentam e sustentam a existência da criação como um todo ou em partes.

É a "Vontade" que gera o "Tempo" e a "Ação" simultaneamente a si mesma e concomitantemente entre "Tempo" e "Ação".

O resultado da simultaneidade desta tríade, neste caso, é a criação.

A "Vontade" define, regulamenta e ante vê o todo, a criação; a "Ação" por sua vez executa, formaliza os intentos, a intenção da "Vontade" no "Tempo" o qual, simultaneamente, materializa a "Ação" na forma definida, regulamentada pela "Vontade".

Tudo o que foi, é ou será criado, é ou está no "Tempo".

Tudo o que existe, existirá ou já existiu é, ou está no "Tempo".

O "Tempo" é uma entidade única (como o ponto geométrico) e como entidade única e isolada não tem medidas físicas resultantes e mensuráveis de sua existência na criação como um todo ou mesmo em partes dela, em qualquer tempo ou espaço.
Como uma unidade singular e una na criação o "Tempo" não faz sentido fora da criação e dentro dela tem uma única medida: ele mesmo e isso mesmo quando "Tempo" presente.

Todos os caminhos “traçados” pelo "Tempo" dentro da criação são únicos e não existe um único caminho “traçado” pelo "Tempo" que seja igual a um outro qualquer.

É a similaridade do "Tempo" com o ponto geométrico que gera o fato; o “traçado” de um caminho do “Tempo” no tempo se faz com uma sequência infinita de “Tempos (unidades fundamentais da criação)” alinhados e unidos, sequencialmente, em forma de uma linha, seja ela reta ou não para quem observa, é observado ou à criatura em causa.

Esta sequência composta por infinitas unidades fundamentais da criação é a linha do "Tempo da criação.

No entanto, ela só é materialmente real na criação no exato instante em que o que está por vir (futuro) se torna definitivamente o que já existiu (passado); este é o único instante (um instante insignificante no tempo, pequeno ao infinito) em que a criação é em definitivo uma realidade palpável, mensurável, ativa, compartilhante ou compartilhada.

O presente é a materialização individual e consecutiva ao infinito (como um filme em exibição) e sempre de um único "Tempo" em um alinhamento de "Tempos", lado a lado, em uma sequência infinita de "Tempos"; momento onde o "Tempo" que determina o futuro se tornou o "Tempo" que determina o passado; isto vale para cada um e qualquer elemento da criação em observação ou em estado de consciência, sendo este momento individual e único não só em si mesmo como também o é, e da mesma forma, para o subconjunto em que está inserido e assim por diante, ao seu tempo por toda a criação.

O paragrafo acima se justifica na similitude da partícula fundamental da criação, "Tempo", com o ponto geométrico.

Em sendo o ponto geométrico a origem de todas as formas geométricas conhecidas ou não, assim também o é o “Tempo” no contexto e cenário da criação.

O "Tempo" é único para cada componente da criação, no entanto e ao seu modo, adapta toda a criação ao seu curso de conformidade com as regras, formas e normas impostas pela "Vontade" através da "Ação" no limiar da existência de qualquer elemento da criação.


Em vista disto o "Tempo" não tem as mesmas características para cada um dos componentes da criação; a forma mais palpável de isso se notar está no tempo de existência das coisas criadas, mesmo quando criadas pela criatura quando em sua forma material; o “Tempo” não é igual a qualquer outra existência criada na sua essência.

A antevisão do instante que antecede o presente, para uma individualidade qualquer que seja (na forma de um "Tempo" apenas) é possível para a criatura.

Basta apenas, estando no presente, traçar uma linha até o passado imediatamente após o "Tempo" presente (ele é conhecido historicamente) e levarmos esta mesma linha de forma reta na direção próximo "Tempo" no futuro; é este "Tempo" futuro resultante que conterá a visão do próximo presente ainda não acontecido.

A questão é que isso simplesmente pode não funcionar como uma verdade ou uma realidade e há dois motivos para que isto seja verdadeiro.

Primeiro: o futuro não é necessariamente o próximo "Tempo" em alinhamento reto e imediato entre o seu "Tempo" passado consecutivo ao seu "Tempo" presente e antecedente, a reta é apenas uma das infinitas formas da “linha de tempo da criação”.

Segundo: o futuro da individualidade está irremediavelmente ligado e é indissociável do contexto que é o todo que o rodeia, o seu próprio universo.

No entanto o seu próximo futuro será necessariamente um dos infinitos "Tempos" futuros imediatamente consecutivos ao seu "Tempo" presente único e real.

 

 A sucessão de unidades fundamentais da criação justapostas consecutivamente varia ao infinito partindo da (e na) criatura em evidência, é esta sucessão que vai determinar as características e propriedades da mesma durante a sua materialização no instante do "Tempo" presente, posto que a criatura ora em causa além de ser uma individualidade é também um subconjunto com infinitos outros "Tempos" e (ou) subconjuntos, na conjuntura total da criação e por isso tem o seu futuro e o seu passado ligado e entrelaçado ao seu próprio universo.

Em assim sendo, o futuro de qualquer elemento da criação não depende exclusivamente da vontade (consciente ou não) do referido elemento mas será conforme determinou o elemento mais a somatória das variações exigidas pelo universo em que este elemento estiver inserido.

A consequência disto é que o futuro de qualquer elemento da criação não será exatamente aquilo que o elemento quiser que seja mas sim, o mais perto possível da soma do poderio da sua "Vontade" (consciente ou não) e do poderio da "Vontade" (consciente ou não) ou necessidades do meio (universo) em que esta a existir.

Esta realidade torna infinitamente impossível uma visão “artificial” e antecipada do futuro preciso de um único elemento qualquer dentro de um subconjunto, assim como do mesmo subconjunto dentro do universo total da criação.


Mas isto não inviabiliza uma viagem pela “linha do tempo da criação” para o futuro ou para o passado, apenas torna infinitamente complexa qualquer viagem a um futuro ou a um passado desde que especificamente determinado no tempo, no espaço e na criatura, posto que a realidade determinada como alvo foi composta por “n” elementos reais dentro de um contexto universal que não mais existe (se é que existiu) na realidade, que foi ou será em um dado momento o "Tempo" presente do visitado em seu universo.

As consequências práticas desta premissa é que aonde quer que se vá na “linha do tempo da criação” para o futuro ou para o passado, não estaremos realmente no futuro ou no passado que desejaríamos ou imaginaríamos estar, mas sim em uma variante do "Tempo" presente ou em uma realidade variante, alternativa, de "Tempo" do viajante e que esta realidade, este presente, não será com toda certeza a mesma realidade ou o mesmo "Tempo" presente que existiria ou aconteceria no universo em que o viajante existia se este não tivesse se movido, “artificialmente”, pela “linha do tempo da criação”.

Uma coisa apenas seria certa nesta Odisseia: uma vez que se tenha deslocado pelo tempo de forma “artificial”, não será mais possível voltar ao seu "Tempo" presente (o instante em que partiu para esta viagem) que seria verdadeiro se estivesse se mantido na sua forma “natural” de deslocamento pela “linha do tempo da criação”; este "Tempo" será para o viajante agora um "Tempo" passado e preciso ao infinito, logo impossível de ser recriado “artificialmente” pela criatura.

Desta forma resta ao viajante apenas o conhecimento de uma existência, um universo que não pode mais ser concebido ou atingido artificialmente (salvo em uma conjuntura idêntica no tempo e no espaço pertinente, única ao evento desejado) e por fim a existência de infinitas realidades possíveis; de infinitos "Tempos" presentes em infinitos universos distintos, que podem ser transformados em realidades por artifícios criados pela criatura além daquela realidade que agora é o seu universo presente.

O universo da criação só existe para a criatura enquanto a criatura existir dentro dele, no entanto a inexistência da criatura não o anula, não o destrói nem o modifica mas anula destrói e (ou) modifica a realidade e o universo relativo à criatura como uma identidade.

Contudo, este evento coloca o universo da “criatura extinta” no "Tempo" passado em “n” outros universos da criação (todos os que estavam ligados à mesma), o seu "Tempo" passado, o seu "Tempo" presente e o seu "Tempo" futuro, são agora conjecturas, ou história em outros universos da criação que não o seu atual.

A criação não pode ser anulada, destruída ou modificada senão pela "Ação" da "Vontade" na extinção, anulação ou modificação do "Tempo" em sua essência logo, a criatura não pode extinguir, anular ou modificar a criação que é ou faz parte, visto não ter nenhum poder sobre a “Vontade”, “Ação” ou “Tempo”, fundamentais na (e da) sua criação.















A Criação

Toda criação na sua forma mais simples possui os três elementos básicos: a “Vontade”, a “Ação” e o“Tempo”.

Toda a criatura tem uma “Vontade”, é capaz de uma “Ação” e existe em um determinado “Tempo”.

Toda a criação só existe materialmente, única e exclusivamente no “Tempo” presente e no universo que lhe é pertinente quando observado ou consciente de si.

Cada “Tempo” presente, em seu momento de materialidade, é único na criação e por consequência é único igualmente em cada uma das partes que compõe a criação e não se repete em momento algum por toda a criação, em qualquer uma de suas partes, sejam elas quais forem ou onde estejam no tempo e no espaço.


A criação, como uma identidade, fora do “Tempo” presente não faz sentido; visto ser uma “Vontade”, uma “Ação” e um “Tempo”, fora do “Tempo” presente, elementos atemporais na “linha de tempo da criação” seja ela qual for; tenha ela a forma que tiver; indo ou vindo ela de qualquer direção ou ainda se mostrando e (ou) se portando ela, de qualquer forma que seja, no tempo e no espaço.

A criação em cada um de seus componentes possui em sua formação a tríade fundamental em quantidade infinita e é a união infinita destas tríades que dá à criatura, em seu momento de realidade, todas as características que lhes são únicas no universo onde é observada ou consciente de si, e por consequência no universo da criação.

É no instante da realidade material (único e exclusivo) que a criatura, seja ela qual for, em qualquer tempo ou espaço e sob qualquer hipótese, exerce a sua vontade em forma de ação na “linha do tempo da criação”.

Com isso passa a ter um futuro, ou seja, infinitas sequências de “Tempos”, onde apenas uma e somente uma sequência, se tornará em algum momento o “Tempo” presente e por isso também será a sequência de “Tempos” que se tornará “Tempo” passado (história) no mesmo instante para a criatura em causa e somente para ela.


Assim como há infinitos universos para cada criatura, não há dois universos iguais para cada criatura, e não há duas criaturas iguais em por toda a criação.

Cada criatura da criação só existe como uma individualidade em um universo de cada vez e (ou) para um observador de cada vez apenas; mas isso não impede da mesma existir, ao mesmo tempo por todos os universos onde tem consciência de si ou onde haja um único observador para interpretá-la; por isso cada uma das criaturas em sua individualidade pode existir por toda a criação ao mesmo tempo.

Posto que cada criatura é e tem o seu próprio universo consciente e só nele exista individualmente, a interação entre criaturas da criação (aparentemente em um mesmo universo) só pode existir materialmente quando estas consciências únicas tornam-se realidade, ou seja, no “Tempo” presente do conjunto de seus universos.

A configuração material resultante das criaturas materializadas e por consequência da criação na mesma forma e medida é que permite a interação das mesmas em um determinado universo; saliente-se que esta interação não seria possível se o “universo composto” em causa (bem como a criação como um todo e em suas partes coletivas) não possuísse o seu “Tempo” presente próprio, único e exclusivo cada uma de-per-si.

È possível viajar pela “linha de tempo de uma determinada criatura” em especial, desde que seja possível recriar, sem uma única falha sequer, todo o universo em que ela esteve inserida no referido momento.

Exceção feita ao caso específico citado acima, cuja possibilidade de ser executada pela criatura (artificialmente) é praticamente nula, qualquer viagem temporal é possível desde que se compreenda que na realidade o viajante está apenas mudando de universo, indo direto para apenas um dos infinitos universos possíveis para a sua individualidade.

A história, bem como o futuro do viajante neste universo nunca será igual ao que seria no universo de origem; mesmo assim a sua existência permanecerá incólume neste novo universo, mas deixará de existir como uma realidade individual e única no anterior onde ela (a criatura) será apenas um momento histórico no contexto de um único e exclusivo “Tempo” passado visto neste universo o viajante não estar mais em evidência.


Vontade”, “Ação” e “Tempo

Vontade”, “Ação” e “Tempo”, são conceitos primitivos quando “tijolos fundamentais da criação” e não possuem formas ou medidas concebíveis salvo no âmbito do intelecto de cada criatura.

A “Vontade” se manifesta na “Ação” que por sua vez se materializa em um determinado “Tempo”.

Nem toda a “Vontade” se manifesta; nem toda a “Ação” se materializa mas todo o “Tempo” se concretiza em algum momento no correr da “linha de tempo da criação”.

A “Vontade” é indefinível em sua origem e em seu fim; a “Ação” é determinante em seu principio e em seu fim; o “Tempo” é inconcebível ao inicio da criação, mutável durante e por toda a criação e inexistente ao final da mesma.

A “Vontade” e a “Ação” juntos são a vida, unidas ao “Tempo” é a vida inteligente e quando em “movimento”, esta tríade é a criação.

Toda e qualquer criação é sempre vida.

Não faz sentido atrelar à “Vontade”, à “Ação” e ao “Tempo” um sentido de velocidade ou tempo em seus labores, a velocidade e o tempo é uma criação; a ideia de velocidade e de tempo é apenas uma resultante para a ação de eventos pertinente à criação quando materializados, observados ou conscientes de si em sua existência física.


Mesmo assim é lógico afirmar que cada uma das três “partículas”, individualmente ou em conjunto, atingem na execução de suas potencialidades uma velocidade infinita em qualquer sentido ou direção para qualquer hipótese e isto ao seu exclusivo critério, em total conformidade com as suas necessidades e objetivos.

A ideia de velocidade e de tempo dentro dos parâmetros da criação não tem limites ou formas, são apenas uma das muitas resultantes da criação em ação dentro de seu meio, em desenvolvimento ou em ação dentro de um contexto que lhe é próprio.


Dada à consistência, a coesão e à precisão do universo conhecido é lógico afirmar que a “Vontade”, a “Ação” e o “Tempo”, sendo iguais cada uma de-per-si a todas as outras em essência, não são iguais como resultante por toda a criação após a mesma.

Também é lógico afirmar (ainda em função do universo conhecido) que mesmo assim: sendo a tríade de “partículas fundamentais” todas iguais em sua individualidade e isto por todo o universo, não há igualdades materiais resultantes no conjunto final observado e (ou) consciente de si mesmo na criação.

Considerações Finais

Considerando o que foi escrito pode-se dizer que a viagem temporal da criatura é possível desde que observados todos os parâmetros específicos que envolvem o evento.

Em função da composição fundamental das criaturas, toda e qualquer viagem no tempo por parte delas é necessariamente uma mudança de universo, mesmo quando esta permanecer estritamente dentro dos parâmetros da “linha de tempo natural da criação”  para si mesma ou um determinado observador.

Ainda em função da composição fundamental da criatura, também pode-se dizer que a visão do tempo futuro e (ou) passado por parte da criatura em seu “Tempo” presente é possível desde que observada as mesmas regras da viagem temporal, mas a referida visão não implica em uma mudança de universo visto que a criatura não necessita para isso deixar em momento algum o seu próprio universo para este evento.

A visão de eventos temporais se firma na propriedade que a criatura tem de existir em mais de um universo simultaneamente como consciente de si mesma e (ou) na visão de um outro observador não pertinente ao seu universo temporal; esta propriedade por sua vez está estribada sobre a sua constituição fundamental como criatura.

A visão do passado não é feita como na viagem temporal ao mesmo e sim fundamentada na premissa que o passado é histórico ao elemento visitado e portanto passível de ser visto pela história do visitado em todos os seus detalhes e com isso não necessitando da alocação perfeita e total dos elementos que compunham aquele momento do visitado por parte do visitante.

A visão do futuro por parte da criatura sofre as mesmas restrições e propriedades da viagem no tempo ao futuro com a diferença de que não será necessariamente uma mudança de universo por parte do viajante mas isso não afeta a relatividade do mesmo para a sua possível realização.

A criatura é um aglomerado de partículas fundamentais, organizadas de maneira ímpar e própria, com um certo grau de intensidade adesiva entre si e propriedades únicas.

A criatura única, existe em um subconjunto de igual formação básica e único, composto de “n” outros subconjuntos de igual formação mas com densidade, organização e formação diferenciada ao infinito para o modelo em evidência.

A criatura em sua forma fundamental compartilha e é compartilhada, não só no meio onde existe como também por toda a criação.

Ler não e Ruim, Ruim e ão Ler (Читать не вредно. Вредно не читать)
Anastasia Gorbunova (editora Eksmo - Russia)

A criatura que existe simultaneamente por toda a criação em seus infinitos momentos de consciência, só é observada isolada e única dentro do universo consciente de cada observador individualmente como também o é, por si mesma, no único universo que para si estiver em evidência em um dado momento da criação; fica sendo neste contexto que a criatura compartilha e é compartilhada com todos os outros universos do subconjunto da criação onde ela sempre existe nos “Tempos presentes”.
A criatura que deixa de existir materialmente em um dos infinitos universos disponíveis para si mesma, não teve extinto o seu próprio universo mas sim finita a sua existência no universo de um ou mais dos observadores envolvidos no evento, no entanto, continua a ser um fato histórico e verdadeiro nos universos dos envolvidos como um “Tempo” passado ou um “Tempo” futuro.

A mudança da criatura de um universo para outro implica necessariamente na aglutinação de identidades posto que esta já existe onde quer que pretenda ir e continua a existir no local de onde tenha partido.
Fica portanto definido que a criatura não pode extinguir-se a si mesma, ou ser extinta por outra criatura da (ou na) mesma criação qualquer que seja ela e sob hipótese alguma posto que a criatura, seja ela qual for, não tem nenhum domínio ou conhecimento sobre as “partículas” da composição fundamental da criação, além do fato de que este evento, real e definitivo, se localizar em um “Tempo” diferente do “Tempo” presente e nunca consecutivo ao mesmo para qualquer que seja a direção tomada a partir daí e por isso inatingível pela criatura que existe dentro da “linha de tempo natural da criação como um todo”.

Só a criação como um todo tem a consciência do seu “Tempo princípio" e do seu “Tempo final" por isso é a única que pode atingir estes “Tempos” em suas individualidades, cada um por sua vez ou não, na forma de um conjunto de “Tempos” ou em sua totalidade na criação.

A criatura é na verdade uma forma de consciência única e individual, logo imaterial e atemporal.

Eu até posso imaginar um outro universo da criação (e até mais que isso também) diferente do universo em que existo mas não consigo ver intelectualmente, uma maneira de interação, com algum sentido lógico, prático ou necessário das criações entre si, salvo através dos seus Criadores.

(O Criador e a criatura; cada um à sua maneira, do seu modo e no seu tempo, compartilham, vivem e convivem em um mesmo universo da criação. Mkmouse)


São Paulo, SP, 09 / 17 de maio de 2012

Mkmouse

sábado, 12 de maio de 2012

O Dia das Mães de 2012


Amanhã é domingo 13 de maio, o segundo domingo de Maio e consequentemente o dia das mães

Falar sobre o valor das mães, principalmente no seu dia, é chover no molhado mas este Rato vai fazer chover no molhado de novo para mais uma vez tentar homenageia-las nesta data.

Para homenagear não só a mãe de ontem, de hoje e do amanhã, mas em especial àquelas que não mais existem neste mundo para cuidar de seus pimpolhos que nele ficaram, eu optei por uma música que comecei a ouvir logo após os meus dez anos de idade no bom e velho rádio da família sob um teto sem forro, em uma cidade chamada Franca.

A valsa, Mamãe, foi composta em 1959 por Herivelto Martins e David Nasser; na apresentação feita neste Blog é cantada por Ângela Maria e foi extraída uma gravação de 1959 existente no LP Ângela Maria Canta sucessos de David Nasser - (1959)

Ângela Maria (Abelim Maria da Cunha) apelidada de Sapoti, nasceu em Conceição de Macabu no estado do Rio de Janeiro em 13 de maio de 1928; cantora desde 1948, foi precedida por Emilinha Borga no radio; Ângela Maria foi rainha do radio de 1954 a 1955 (http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngela_Maria)

Site Oficial de Ângela Maria:- http://www.angelamaria.com.br/index.html

Herivelto Martins nasceu em Engenheiro Paulo de Frontin mo estado do Rio de Janeiro em 30 Janeiro de 1912 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro, em 17 de Setembro de 1992; foi compositor, cantor, músico e ator. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Herivelto_Martins)

David Nasser nasceu em Jaú no estado de São Paulo em 01 de Janeiro de 1917 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo em 10 de Dezembro de 1980; foi compositor e jornalista. (http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Nasser)

Nesta homenagem ao dia das mães, eu disponho abaixo a letra da valsa Mamãe, na sequência à mesma o arquivo diadasmaes2012.avi com a  interpretação de Ângela Maria para esta música feita em 1959.

Mamãe
Valsa de 1959
Herivelto Martins (1912-1992) e David Nasser (1917-1980)

Ela é a dona de tudo
Ela é a rainha do lar
Ela vale mais para mim
Que o céu, que a terra, que o mar

Ela é a palavra mais linda
Que um dia o poeta escreveu
Ela é o tesouro que o pobre
Das mãos do Senhor recebeu

Mamãe, mamãe, mamãe
Tu és a razão dos meus dias
Tu és feita de amor e de esperança

Ai, ai, ai, mamãe!
Eu cresci, o caminho perdi
Volto a ti e me sinto criança

Mamãe, mamãe, mamãe
Eu te lembro o chinelo na mão
O avental todo sujo de ovo
Se eu pudesse eu queria outra vez, mamãe
Começar tudo, tudo de novo


São Paulo, SP, 12 de maio de 2012
Mkmouse