quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ratatouille



Me perguntaram por diversos meios se o nome do Rato das fotos é Ratatouille.

A resposta, é não.

O nome do Ratinho das fotos do desenho animado da Disney é Remy.

A Ratatouille é um prato de culinária, uma receita típica da Provence, segundo o autor do livro onde está a receita aqui publicada, e muito popular na França.

É um prato aromático e saudável, servido como entrada ou acompanhando outros pratos e assados, é ótima também, quando servida fria além de ir muito bem com vinhos tintos, brancos e rosados, segundo a mesma fonte, em especial com os vinhos da Provence.

Copiei a receita e o modo de fazer de Saul Galvão, o qual a publicou em seu livro “A cozinha e seus vinhos”.

É uma receita para seis ou oito pessoas.

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Ratatouille

Ingredientes:
4 berinjelas médias;
sal grosso;
2 pimentões vermelhos;
2 pimentões amarelos;
4 abobrinhas mais ou menos do mesmo tamanho;
2 cebolas;
3 dentes de alho;
6 colheres de sopa de azeite de oliva;
2 ou 3 ramos de manjericão;
sal e pimenta-do-reino.

Modo de fazer:
Corte as berinjelas em fatias longitudinais de perto de um centímetro de espessura.

Disponha numa assadeira e espalhe bastante sal grosso por cima. Deixe descansar durante uma hora. As berinjelas vão soltar bastante água e devem perder um pouco do amargor.

Enquanto isso prepare os demais ingredientes. Se quiser, descasque os pimentões. Sem as cascas, eles ficam mais fáceis de digerir. Para isso, espete num garfo de cozinha e leve diretamente à chama do gás. Vá virando até queimar, até deixar preta, toda a superfície. Retire a pele sob água corrente, esfregando com as mãos. Retire os talos, as sementes e corte em quadrados de uns dois centímetros.

Corte a abobrinha em fatias e depois em cubos de mais ou menos uns dois centímetros.

Pique as cebolas, os dentes de alho. Corte com as mãos as folhas de manjericão.

Passado o tempo de descanso no sal (uma hora), prepare a berinjela. Retire as fatias do sal e lave muito bem. É bom lavar umas duas vezes para retirar o sal. Seque com cuidado e corte em quadrados de uns dois centímetros.

Com todos os ingredientes preparados, esquente o azeite numa frigideira grande e pesada. Fogo baixo. Refogue rapidamente a cebola e o alho. A cebola deve apenas murchar, sem mudar de cor. Acrescente os demais ingredientes (berinjelas, abobrinhas e pimentões).

Vá refogando no fogo bem baixo, mexendo de tempo em tempo com a colher de pau, até cozinhar os vegetais. Deve secar o líquido que eles naturalmente soltam, o que leva de 20 a 30 minutos.

Salgue, apimente e retire do fogo. Espalhe por cima o manjericão e sirva.

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Acho que desta vez ficam as dúvidas sobre o Rato solucionadas definitivamente.

domingo, 16 de novembro de 2008

20 10 contar


Sabem, hoje amanheci com vontade de falar mole para ninar bovinos.

É que estou em um resfriado daqueles, com as minhas cordas vocais atacadas por uma irritação que só Deus sabe de onde veio, mas eu desconfio que deve ter origem no Pó não da Terra, um corpo estranho que se infiltrou deliberadamente na minha máquina de vida só para me atazanar as idéias.

Se não fosse assim o que então estaria esta infecção fazendo além de tentar a perpetuação da espécie, minando as forças vitais do corpo hospedeiro que outrora, a idos de maio, quiça não o seu próprio corpo?

O que faz desses parasitas insaciáveis algo tão especial a ponto de amofinar tanto o nosso já conturbado dia-a-dia?

Esta praga de irritação, legado de leis não naturais, fica matando o corpo que lhe é morada, enquanto espalha pelo mundo afora seus germes socializantes que inescrupulosamente constrangem outras pátrias com sua presença minúscula, suspensa no ar sem nenhuma sustentação coerente a não ser a leveza absoluta de sua substância maléfica e vazia de propósitos e pensamentos, dividindo para melhor não só controlar o seu hospedeiro mas, como e também, atingir um raio maior de ação.

O resfriado é um mal miserável pois vem da miséria que é o homem e suas ambições desmedidas e sem propósito, onde sacrifica o próprio corpo em que vive para nada, e por nada.

A falta de uma substância neste vírus hediondo o torna quase indestrutível, mata-se o infeliz aqui e o miserável nasce ali com outra identidade e em uma velocidade tão espantosa que os nossos meios de defesa natural mal tem tempo de se aperceber de sua presença antes da desgraça feita.

O mais interessante disso tudo é que esta peste de resfriado é tão insidiosa, maléfica e (raios, cobras e lagartos)... que está se tornando comum o virucídio (vírus assassinando vírus) só para confundir o nosso meio de campo, as nossas defesas, os nossos glóbulos brancos.

Sei não, mas acho que se eu não radicalizar este resfriado me derruba, por isso estou procurando o bom e velho farmacêutico, ele certamente me dará o remédio certo para exterminar de vez esta praga.

Tomando o remédio e sem cometer de novo os mesmos erros de antes certamente estarei livre deste mal por um longo, muito longo tempo.

Não falei coisa com coisa desta vez?

Que eu 10 contei alguma coisa?

Tudo bem...

Hatuna Matata...

A idéia era essa mesmo...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ensaio*


...
Hã???
Porque eu falo tanto de política?
É que ela me incomoda, devia trabalhar em favor do todo no entanto, nada mais é que um braço forte de alguma das partes e não do todo.
...
Ah...
É que eu não sou uma destas partes.
...
Inveja?
Ah, não é mesmo!
Ratos no meio do mundo, não tem e nem sabe o que é isso, nos somos apenas uma parcela muito pequena do todo desconhecido e manipulado por partes que nos são alienígenas.
...
Não, não!!!
Não são seres de outros mundos não!
Também não são ficcionais, são bem reais para a nossa desgraça, se bem que parecem viver em um outro mundo que não este em que nos simples mortais vivemos, pois tem para com a gente uma política muito suja, desprezível, diga-se de passagem.
...
Não é assim não.
Nós, os ratos assim como os porcos, não gostamos de sujeiras não. Se entre elas vivemos é por imposição do meio político e não por nossa vontade, nós nos consideramos insultados quando nos comparam com membros da espécie política inapropriada.
...
É...
Tá certo...
Somos nós que os elegemos no entanto, se você olhar melhor, verá que não são os ratos que os elegem e sim os homens os quais são recompensados para isso. Estes usam de todos os meios disponíveis para os eleger e sempre o conseguem, pois usam as ambições humanas para atingir os resultados que lhes foram comprados a peso de ouro. Ratos, por natureza só tem uma ambição: em nascendo, crescer em paz, aprendendo e desenvolvendo as nossas boas potencialidades, ter uma velhice gloriosa e sábia, morrendo assim em paz consigo mesmo e com a humanidade.
...
Em???
...
Ah!
É como eu disse.
Eles são apenas o braço de um senhorio, ao qual deve retornar e com lucro tudo o que foi investido em sua vitória nas urnas.
...
... Logo “Um rato no meio do mundo” não faz diferença...
Engano seu.
Faz sim.
Segundo o Principio dos Contrários, uma filosofia do socialismo não seguida nem comentada jamais por nenhum partido socialista faz sim, e faz muito sentido.
...
Se eu sou socialista?
...
Não sou.
Nenhum rato é.
Todos nós somos o que a natureza manda ser, somos o que somos e evoluímos de acordo com as regras naturais do universo. A nossa mãe Natureza não é socialista, nem dentro de espécies muito bem definidas.
O socialismo na Natureza, se existe, é uma exceção e não a regra e o que não é regra na Natureza está fadado à extinção, até mesmo dentro e no tempo das exceções.
...
É mas estes insetos tem socializado o trabalho, a comida comum a todos, os horrores da guerra, os turnos de vigilância e é claro todo o fruto do trabalho é para o seu líder e não para todos.
...
Acabou!?!?
Que pena!
Então Boa Noite a todos.
...
... pera aí... Eu não ví os comerciais que ...

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Esta paródia é uma homenagem à Radio Cultura AM e FM, bem como à Televisão Cultura, todas Emissoras da Fundação Padre Anchieta em São Paulo.

*Ensaio é o nome de um programa de entrevistas da TV Cultura de São Paulo.