terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz ano de 2014

       È findo o ano de 2013 e consequentemente chega 2014.

     O ano de 2014 vem chegando trazendo em seu rastro, ora muito curto, todo o futuro do universo da criação.

     Que este futuro lhe seja leve, rico, alegre e gentil na medida máxima de suas possibilidades.

Desejamos a todos um Feliz Ano Novo

    E como presente de ano novo assistam o vídeo que segue a sinopse abaixo.

     YanniLive at the Acropolis é um álbum e um vídeo de Yanni, lançado em 1994.
     O disco foi gravado ao vivo no Herodes Atticus Theatre em Atenas, Grécia no dia 25 de setembro de 1993.

Músicos
     Todas as faixas foram compostas e produzidas por Yanni, exceto "Aria", que é baseada em The Flower Duet, da ópera Lakmé de Léo Delibes, popularizada por vários comerciais da British Airways
     Orquestra:- Royal Philharmonic Orchestra
      Maestro:- Shardad Rohani 

Banda

     CharlieAdams — bateria
     KarenBriggs — violino
     Michael"Kalani" Bruno — percussão
     RicFierabracci — Baixo elétrico
     JulieHomi — teclados
     BradleyJoseph — teclados
     Duetode violino em "Within Attraction" — Karen Briggs e Shardad Rohani
     Vocalistas em "Aria" — Darlene Koldenhoven e Lynn Davi

Trecho do dvd selecionado por mim (abertura)
Santorini – 7 minutos e 26 segundos – mp4 com 104MB




São Paulo, SP, 30 de Dezembro de 2013
Mkmouse



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Natal de 2013


Natal de 2013

       “A Terra é redonda, não tem cantos, mas mesmo assim os homens, mas não todos, conseguiram criar cantos para se esconder da verdade e da sabedoria.
      Os homens deste planeta falam muitas línguas diferentes e pensam de maneiras diferentes.
        Eles ou elas, são brancos, são negros, são orientais, são ocidentais, são baixos, são altos, são jovens e não tão jovens assim.
        Tem cabelos loiros, cabelos ruivos, cabelos negros, são carecas e (quem diria) quem tenha cabelos brancos.
     São rostos anônimos, conhecidos, de todos os tipos, formas e cores, com rugas e sem rugas.
      Estes homens e estas mulheres, se separados estão condenados à extinção, mas uma vez juntos são capazes de tudo, são capazes falar a mesma língua, capazes de pensar com coerência e são capazes até mesmo de cantar o mesmo tema divinamente.”

          Tenham todos um Feliz Natal e que haja paz na Terra para os Homens de boa vontade!


       Abaixo segue o vídeo legendado em português – Hallelujah, Christmas – Mormon Tabernacle Choir and Orchestra at Temple Square, Mack Wilberg - Conductor. (71Mb - 4m 11s)

São Paulo, SP, 15 de Dezembro de 2013
Mkmouse

sábado, 30 de novembro de 2013

Meu Deus, o que eu ando comendo???


   Quer saber?!

    Este Rato não sabe mais o que está comendo neste mundo de meu Deus.

    Na minha maneira de ver o caso se resume no seguinte.

       1 – A Natureza tem a idade do Universo e seguramente ainda faz coisas que não dão certo, note-se que ela mesma, naturalmente extingue, o que faz de inadaptável ao meio da criação universal.

       2 – O homem toma não só a Criação como a Natureza das coisas e a muda geneticamente depois, graças a sua imensa antiguidade, experiência e sabedoria tem a petulância de dizer que fez certo e melhor, dizer que agora sim vai funcionar certo e ainda quer que eu acredite nisso.
       Não dá para acreditar de jeito e maneira nenhuma.

    Se o Homem não é honesto e justo nem consigo mesmo, como (pelas barbas do profeta) conseguirá ser honesto e justo com os seus semelhantes, em especial com alguns, aqueles, os menos afortunados por não estar ou fazer parte de seu secto mais pessoal, dos seus interesses mais imediatos?

    Não dá para acreditar não.

    Observe o seguinte:

    Todas as pessoas que lidam com computadores e que tenham um cérebro (quantitativa ou qualitativamente) um puco acima do cérebro de uma ameba zumbi sabe que tudo o que é executado por um computador pode ser manipulado por alguém, de alguma maneira em algum lugar ou momento.

    E ainda ha quem acredita na honestidade de urnas eleitorais, na imparcialidade (sorte) nos jogos da caixa econômica federal, em resultados de pesquisas, em outros absurdos e modismos mais.

    Não dá não, mas há uma realidade que precisa ser levada em consideração em tudo isso, os problemas que possam ser gerados pelos transgênicos são menos rápidos que os problemas gerados pelas nossas honestas urnas eleitorais.

    A política certamente me mataria mais rápido que a soja transgênica ou qualquer outro veneno geneticamente criado pelo homem e a sua poderosa ciência, para a correção de algo que a estúpida Mãe Natureza fez de inadequado ao trato e (ou) aos interesses humanos.

São Paulo, SP, 30 de Novembro de 2013

Mkmouse


domingo, 10 de novembro de 2013

Epístola número 5

Querido Tratador.

Espero que esta missiva o encontre no mais que perfeito gozo de seus imensos poderes.
Não tomo da pena para lhe informar sobre alguma coisa pois não julgo isso necessário mas para lhe fazer uma rogação; rogação esta, que se eu pensar mais uma vez sobre ela, verei que também carece da necessidade de ser expressa; mas confiante em sua benevolência cometo esta redundância.
Foi em meados do século XX que nos conhecemos e eu ainda me lembro, claro que muito vagamente.
Eu era muito novo neste mundo e estava descobrindo que bastava um simples gemido meu para que sua generosa mão me afagasse e sua vontade providenciasse o que era necessário para mim naquele momento, eu não sentia nem fome nem frio naquele tempo sem ser saciado e aquecido de alguma maneira.
Mas o tempo passou e enquanto passava sua onipresença sempre deu segurança para os meus, ainda inseguros, passos em direção ao futuro.
Eu me recordo, que o via chegar do nada e afagar os meus ralos cabelos, falar comigo mesmo sabendo que eu nada entendia do que dizia; sua voz me fazia feliz, tão feliz quanto me fazia o meu pratinho de mingau de fubá, às vezes feito com água porque nem sempre tínhamos o leite necessário ao acepipe.
É, eu sei que graças ao senhor, querido Tratador, nunca nos faltou o que comer ou beber, nem mesmo um abrigo para nos proteger das intempéries e dos perigos.
Eu sei também que sob seus cuidados sempre fomos livres para tudo e em nossa casa (toca) sempre tivemos o suficiente para ser partilhado com todos os que por lá chegavam com fome sede ou cansaço.
Nossa água matava a sede dos que estavam sedentos e nossa comida a fome dos que por lá chegavam em busca de um abrigo para descansar os pés antes de seguir o seu destino.
Meus amiguinhos vinham brincar comigo e eu partilhava os brinquedos que me davas, todos por sinal de sua própria lavra e na pracinha de areia nos divertíamos muito mudando “montanhas” de lugar com nossos carrinhos e quando algum deles quebrava, la vinha o senhor, querido Tratador, nos ensinando a consertá-lo.
Faz algum tempo que isso se tornou passado.
Eu me lembro que a este tempo tinha liberdade para ir a qualquer lugar e a qualquer hora; ir, se pudesse, até aqueles pontinhos brilhantes no céu noturno que eu podia ver da entrada da minha toca (lar).
Mas hoje, querido Tratador, minha casinha (toca) tem barras de aço em volta, ouvi alguém dizendo lá fora, que era uma gaiola, eu não entendi o porque da mudança mas agora, hoje, ninguém vem mais à minha nova toca (casa) e eu não posso mais ir a qualquer lugar nem a qualquer hora, eu não consigo passar pelas barras e assim ir aos pontinhos que brilham de noite, aliás, já não os posso ver mais da entrada da do meu lar, mesmo porque já nem sei mais se vivo uma casa ou em uma gaiola, seja lá isso o que for.
Hoje, querido Tratador, eu falo com amigos distantes a qualquer momento, posso vê-los e quase os toco, no entanto os que estão próximos quase nunca estão tão próximos para serem tocados ou para que eu possa ouvir o real timbre de suas vozes ou ainda, para que possam eles ouvirem, ao vivo e a cores, o que lhes digo, sem a intermediação de uma parafernália de tímpanos mecânicos e janelas coloridas de vido ou LEDs.
O tempo que eu podia ouvir a sua voz com clareza, meu querido Tratador, perdeu-se no passado e eu nem mesmo sei para onde, nem como ele se foi.
Perdeu-se no tempo e no espaço.
Sua voz tomou muitos timbres e nenhum deles é o vosso, aquele que outrora foi meu conhecido e o que falas por elas é uma sucessiva reiteração, de sentenças pinçada aqui e acolá, tendo em vista o momento a serem inseridas e não mais no contesto em que estas foram escritas, com a finalidade para que foram escritas.
A mesma voz que fala, quase nunca, pratica o que diz.
Por outro lado a sua face, a sua face tão bem por mim conhecida e indefinível, está deformada, estilizada e quase sempre esconde subliminaridades inconfessáveis até no canto mais recôndito do inferno de Dante e ela hoje rotula, em letras e(ou) imagem, tudo o que pode ser vendido ou comprado por algo ou alguém, em algum lugar, seja ele onde for.
Eu não consigo entender isso.
Não posso vê-lo mais em meio à estas oito bilhões de faces; não posso ouvi-lo mais em meio às falas, aos berros, aos urros, aos gemidos e aos desvairos desta alucinante e quase infinita homiliada que rodeia-me em roscas e volteios, serpenteando ameaçadora ao redor desta minha nova morada.
Maravilhoso mundo novo este em que vivo.
Tão cheio de espíritos e tão vazio de almas, repleto de coisas e sem nada de realmente útil ao crescimento humano, pleno de belezas a oferecer sem ter nada de belo para dar, cheio de amor e sem amor para doar; caro, muito caro para se viver e barato, barato demais para se morrer; um mundo onde a ignorância é a sabedoria, sabedoria que vampiriza o poder e esta, a sabedoria real e verdadeira, moralizante e construtiva, hoje é apenas o rebotalho, nada mais que a escória repulsiva de uma sociedade decadente.
Se tanto escrevi, foi para dar uma ênfase maior à minha rogação.
Bem sei que a minha atual casinha é pequena demais e não comporta a sua grandeza física e moral, mas antigamente ela era ainda menor e cabias ali confortavelmente, ainda sobrava espaço para todas as brincadeiras, por isso rogo-lhe que faça de novo, outra vez, este milagre.

São Paulo, SP, 09/10 de Novembro de 2013
Mkmouse


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Carta Presente


Este Rato, não cansado d'outros esboços, agrade a Jeová a oportunidade de colocar no ar (neste blog) e na íntegra, a coloquial, singela e despretensiosa carta de uma professora que espera, como tantas outras e outros tantos professores, ser um dia não mais considerados “bichos cá da Terra tão pequenos” pelo governo, pelos governantes e pelo povo brasileiro.


Carta Presente

Hoje é dia 14 de outubro, e eu aqui pensando...

Na véspera do dia dos professores, gostaria de me dar um presente:

A LIBERDADE de ao menos, me expressar, já que não tenho forças para mudar o "quadro negro" atual na Educação do Brasil, principalmente, a paulistana.

Apesar de, aos 25 anos de exercício do Magistério, eu já poder me aposentar1, permaneci até os quase 30 anos em sala de aula.

A velha tática viciosa de conseguir mão de obra abundante e barata, extraindo-a desde o preparo de uma grande "massa-base" populacional ao longo de anos sem trégua, mesmo após o término do Regime Militar no Brasil, ainda perdura.

Nossos dirigentes mal moldados, em mentalidades obtusas para o uso do poder, não desejam que o Gigante, de fato, acorde.

E eu me pergunto: estão com medo de quê?

Gostam mesmo de seu País? de seu povo?

Não seria muito melhor, deixar florescerem os verdadeiros talentos adormecidos e ocultos, distribuídos pela natureza nas várias camadas, ou mesmo estratos sociais?

Aonde estarão: aquele grande cientista, aquele grande cirurgião, aquele grande atleta, aquele grande pensador - realmente merecedor de uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, aquele grande artista, aquele político que faria o mundo admirá-lo com respeito, aquele grande herói que aprendeu e usou com maestria a arte de salvar vidas, aquele grande comandante que ensina o caminho para vitórias sem derramar sangue, e tantos outros, na linha dos grandes valores humanos?

Por quê, para que "meia dúzia" de cidadãos tenham algum pequeno destaque social, toda aquela grande, imensa maioria, tem que ser sufocada desde o berço, como filhotes de gatos, jogados num balde de água fria?

Será que dentre esses gatinhos não estará algum valor sendo desprezado?

Há pessoas que se fazem por sua própria força de vontade e há outras, que se equilibram numa tênue linha, pendendo às vezes, para o pior lado - aquele lado que trará prejuízo não só a si e aos seus, como também à sociedade como um todo - e isso seria simples de se evitar.

Uma sociedade que se abraça, se une sem preconceitos e busca elucidar seus valores, venham eles de qual ponto dela vier, é classificada como "evoluída", ou "primeiro mundo".

Governantes que se comprazem, que se "confraternizam" com a ignorância, com o cerceamento da "Liberdade de Cátedra" de seus professores, educadores, não podem estar desejando a evolução para seu País...

Pouco antes de me aposentar, fui submetida ao uso de uma espécie de "cartilha" que ensinava aos professores como dar aulas e aos alunos o que deveriam aprender.

Com a desculpa de "unificar" os conteúdos das escolas estaduais em São Paulo, nos foram entregues esses materiais, impostos, "de cima para baixo" (respeitando-se aqui, a "regra" da estratificação - só para dar consistência a esta linha de pensamento).

Esse material, como pude verificar, ainda está sendo utilizado à exaustão, distribuído no início de cada ano, repetidamente, desde seu "aparecimento" em todas as escolas, em 2007, ensinando São Paulo a "fazer Escola" e deixando subentendido um fato preocupante: que as Faculdades e Universidades não estão sabendo o que ensinam, nem os professores estão sabendo o que aprenderam para repassar adiante e muito menos, pesquisar por conta própria e montar seus conteúdos, suas aulas.

Me senti completamente ofendida e desmotivada ao perder a última coisa que me atraía ainda, apesar de todos os "empecilhos propositadamente criados na educação pública": a minha "Liberdade de Cátedra"; o meu poder de discernimento para criar condições e estratégias, enfim, para usar de didática própria com meus alunos.

Muitos colegas acabaram submetendo-se a mais esse "cabresto" e permanecem numa espécie de "letargia", causada pela exaustão de lutas improfícuas em prol da Educação.

Graças ao Bom Deus, no qual faço questão de sempre acreditar (para no fim, não padecer do "Mal de Nietzsche", e ainda, concordando com Kant quando concluiu que talvez a única causa que poderia unir o maior número de pessoas possível no mundo todo, voltadas a ela, seria a crença num Ser superior), eu consegui me aposentar mantendo a lucidez e relembro a todos que o uso de tal material e a submissão a tal prática não é normal.

É preciso ao professor, mais que nunca, manter a esperança, a lucidez e saber impor a sua inteligência, a sua capacidade de gerar pensamentos e de modificar situações e a própria História.

É preciso, pelo menos, saber que há "a possibilidade de dizer não".

Analisando mesmo que superficialmente a imposição e o efetivo uso de um material que traz benefício em primeiríssimo lugar, às gráficas ou editoras envolvidas, muito mais do que aos estudantes, que, desde o primeiro ano de distribuição do mesmo, o rasgavam, queimavam, amassavam, deixavam propositadamente esquecido sob as carteiras escolares, perdiam, pois mais do que tudo, o "desprezavam", assim como aos livros de leitura e livros preparatórios para um possível uso em estudos para vestibular.

Eu continuo a me fazer perguntas: a quem interessa a imposição desse material?

Não é bem a "quem" mas a "que" serve: ao uso desse dinheiro, em material pouco proveitoso, em detrimento de algum aumento salarial que valorizasse o professor!

Outra serventia: acordos para elaboração, produção e publicações de material em épocas de campanhas políticas - é muito óbvio, para não deixar qualquer educador "razoavelmente" irritado, quando chega o "seu dia" e ele pouco, ou nada, tem a comemorar...

Mas não precisa e não tem que ser assim.

Cabe aos professores e aos políticos com mentes abertas e olhos verdadeiramente no Grande Futuro que o Brasil ainda pode ter, mudar essa situação!

Os valores constroem um poder admirável - assim como, um poder admirável constrói valores respeitáveis - não percamos esta meta!

É importante, que se tenha uma trajetória a perfazer e reconhecimentos numa carreira. Infelizmente, ocorreu algo , no mínimo "inusitado" ao final de minha carreira: após passar por quatro faculdades: uma graduação, uma complementação, uma pós graduação com especialização, um mestrado, uma pesquisa em andamento... ainda assim, mesmo com a tal opção pela "Lei da paridade na aposentadoria ", só consegui fazer uma das provas para obtenção dos tais 25% de aumento salarial incorporado.

Como me aposentei, não posso mais: - "perdi o direito" à paridade a partir dessa nova "artimanha" para "mexer" na estabilidade funcional...

Ou seja: ganhei de "presente de agradecimento" pelos anos todos de dedicação integral à minha carreira, um sonoro "você não valeu nada!".

Entrei em contato com duas entidades sindicais, conversando com integrantes de seus departamentos jurídicos e tive que ouvir deles, que, por falta de mobilização da categoria, nada haviam podido fazer quanto a essa questão, também "imposta de cima para baixo".

E o pior mesmo, é que eles estão cobertos de razão!

Pois é...

Mais um "Dia dos Professores" chegou e eu resolvi não me irritar tanto, porém, sem permanecer inerte.

Pelo menos, no silêncio "pós sala de aula", meus pensamentos ainda fazem barulho suficiente para me lembrarem que ainda vivo e devo comemorar o poder de ainda raciocinar com propriedade, para desejar a toda a categoria, e aos demais servidores, mesmo que não pertençam à Rede Pública Estadual de Ensino, a qual foi o tema desta "Carta presente" ofertada a mim mesma, e por falta de egoísmo, a todos, mesmo que pertençam à Rede Municipal, ou à Rede Particular, mesmo que não sejam professores, mas exerçam funções ligadas de alguma forma à Educação e dela e por ela tirem seus proventos, um excelente Dia dos Professores!

Nunca se esqueçam de meu modesto conselho: não se esqueçam de que são produtores de pensamento e de que possuem uma coisa maravilhosa num país livre e democrático: a preciosa "Liberdade de Cátedra", da qual não podem, não precisam, não devem abrir mão.

Na esperança de que mudanças significativas ainda chegarão, a todos nós, e para melhor...

professora2 Olga Campoy

1- Aposentadoria especial, pelas condições de insalubridade: uso de giz, esgotamento de condições psicológicas, excessivo uso de voz... e acrescente-se hoje em dia: periculosidade no convívio com uma nova "subespécie" de seres cada vez mais, "bestializados" e dependentes da informatização e da telefonia móvel.

2- Professora de Artes.


São Paulo, 15 de Outubro de 2013
Mkmouse



sábado, 12 de outubro de 2013

Um Rato Internacional.


Pois é gente...

Depois que este Rato ficou maluco seguindo os passos do Crioulo Doido muita coisa aconteceu e algumas são muito Sui generis para este mamífero.

Esta semana respondi a uma arguição vinda da China (em inglês), mais especificamente de um órgão do governo chinês (pelo menos é o que me pareceu e consegui notar pela web) e hoje, o mais inusitado; recebi uma comunicação oficial da Embaixada da Federação da Rússia no Brasil.

Definitivamente este miserável Rato vai ter que se tornar poliglota e fazer umas visitas (como se isso fosse possível) ao Instituto Rio Branco.

Instituto Rio Branco,Brasilia - Brasil
Mas vamos aos fatos que deram origem a isso e me levou, estes sim, a escrever este texto.

Tudo começou quando estava eu olhando o meu blog (este blog) e vi uma propaganda do Google nele, me interessei e fui saber do que se tratava.

Era uma propaganda do Greenpeace que tratava do caso da prisão de algumas pessoas (seus ativistas foi que entendi) pela Federação Russa, grupo este de que faz parte uma brasileira chamada Ana Paula.

Solidarizei-me com a ideia mas fiquei sem nada saber sobre as razões, provas e sobre a prisão que segundo o Greenpeace, foi por uma acusação de pirataria, ou seja; entendi que o navio onde ela estava foi pego praticando pirataria em águas russas ou, internacionais ao largo do território russo, o que em sendo verdade não faz (para mim) diferença nenhuma; pirataria é pirataria em qualquer lugar do mundo e ponto final.

Um brasileiro que se preze sabe desde o berço e principalmente nos últimos tempos, que safadeza e pilantragem pode existir em todos os lugares do planeta até mesmo dentro das “melhores famílias londrinas” porque não poderia haver também dentro das manifestações pacíficas do Greenpeace, não é?

Mas o Greenpeace é o Greenpeace, é uma ideia sadia e boa, a sua solicitação tinha que ser levada em conta por mim apesar de todas as dúvidas e por isso eu, como já disse anteriormente, solidarizei-me com o evento relacionado no link: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Clima-e-Energia/libertem-nossos-ativistas/?ref=gdn&gclid=CNCu7Oe4kboCFc-Y4AodFn8Aeg

Em menos de cinco minutos o meu sistema de e-mails (Thunderbird) acusou o recebimento de um retorno do Greenpeace (10:59h de hoje dia 12 de outubro de 2013) e pasmem, um minuto depois (11:00h) recebia um e-mail da Embaixada Russa no Brasil com o seguinte assunto: Re: Protesto Pacifico e Proteção do Ártico.

Foi ai que soou o Alerta vermelho.

 Pensei...

Aí tem...

Desde quando uma resposta governamental, seja ela qual for (de qualquer que seja o governo), chega tão depressa assim?

Vocês sabem, nós os Ratos, somos muito desconfiados; tá cheio de “cobras” por aí querendo fazer um lanchinho e nós, Ratos e Suricatos (pergunta pro Timão do Rei Leão) estamos sempre no topo da lista das melhores opções do dia.

Fui para o site indicado pelo e-mail (http://www.brazil.mid.ru/pr.html?068.html) e deparei-me com um resumo (em inglês) de um discurso do presidente da Federação Russa em uma conferência sobre o tema de prospecção de petróleo no Ártico.

Examinei o site e vi que o servidor do mesmo está sediado na Federação Russa.

Voltei ao e-mail e notei que o mesmo tem como hospedeiro o gmail (embaixada.russia+canned.response@gmail.com) aí eu me perguntei:
      - Porque o governo russo, com servidores na Rússia, usaria um servidor do gmail, teoricamente nos EUA?
Resposta:
        - Não usa.
Este e-mail não veio da embaixada da Federação Russa e eu nem imagino de onde ele saiu, mas o seu teor é oficial e nele eu não vi nada a respeito do tema Ana Paula e seus camaradas os quais, presumo eu, ainda estão presos em algum lugar da mãe pátria russa a qual para a felicidade de todos eles não mais tem os famigerados Gulags (eu acho).
Ainda sou solidário à libertação da Ana Paula e seus camaradas, mas sou mais solidário ainda à libertação da ideia que o Greenpeace representa.
Enfim...
Ficou-me claro e mais uma vez ainda que no amor, na guerra, nos negócios, na tecnologia e principalmente na política ainda vale tudo, absolutamente tudo.
Infelizmente.
São Paulo, SP, 12 de Outubro de 20013
Mkmouse



terça-feira, 8 de outubro de 2013

Uma História do Rato Doido


Tudo começou, em algum lugar do norte ou do leste, no sul ou no oeste lá pras bandas da Africa (um lugar que eu não quero me recordar), quando Adão bebeu uma água que nenhum passarinho bebera até então. 
 
A porcaria lhe desandou nos intestinos e o mesmo, vendo o tamanho da merda que estava fazendo comeu a maçã da Eva só porque no PS local ouviu alguém dizer que suador curava gripe.

Quando percebeu que fora enganado, estava mergulhado no seu próprio estrume até o pescoço, com a Eva a maldizer o dia que o conheceu e a Serpente contando pra todo mundo que ele gostava de banana e não tava nem aí pra maçã da Eva.

The Fall of Man (1616) - Hendrik Goltzius (1577-1617)
oil on canvas - Height: 104.5 cm (41.1 in). Width: 138.4 cm (54.5 in)
National Gallery of Art, Washington, D.C.
Adão, para se livrar das falsetas da Eva e da língua da serpente, comprou um escriba do Hamurábi e trocou de nome; para ter sossego e não ter que usar uma máscara ninja foi a Diamantina e se tratou com o Pitanguy, depois mudou-se para um endereço incerto e ignorado, largando tudo o que fez lá, no Paraíso.

Ha, a confusão que deu eu vou te contar agora.

Senta que la vem história.

A Velha Mariana que ficou chateada com o cheiro do Paraíso, processou o Bexiga por causa do apito do Trem das Onze e o Heliópolis acabou virando só uma Saudosa Maloca enquanto a Matilde, da Vila que não era Izabel, cuidava do seu Nenê no barracão do Estácio ao lado da Estação Primeira, na frente da Mangueira.

A bagunça generalizou-se até virar uma grande baixaria e todos foram para um plano mais alto a mando do Velho Guerreiro logo depois de um plim-plim e lá, bem abaixo da linha do Equador, onde não havia pecado, inventaram Brasília.
Abelardo (Chacrinha) Barbosa
Foi aí que lucem ferre, pego de surpresa por um Presente de Grego que recebeu aceitou o registro do PT.
Statue en marbre de Lucifer (par Guillaume Geefs)
à la cathédrale Saint-Paul de Liège (Belgique)



Por causa disto Jean-Luc Picard, criando a Nova Geração, dispensou o seu segundo em comando por incompetência.
Illustration for John Milton’s “Paradise Lost“ by Gustave Doré, 1866
Deus, vendo que as coisas por aqui e até pra lá da China estavam indo de Mao Tse para Lim Piao, mandou o seu Filho ir ser professor alfabetizador na Babilônia que era o centro da moda e do saber daquele tempo.

Depois que ele ensinou muito para um monte de gente e tudo para mais doze famílias sem bolsa nenhuma, heosphoros a pedido do PT chamou a Quebra Barraco para tumultuar aquela passeata pacífica.

A intentona Comunista foi um sucesso e pelos Mil Anos seguintes foi só pena que voou e perereca que pulou; um perfeito completo descontrole geral.





Francesco Petrarca (+/- 1450)
Andrea del Castagno (1420-1457)
Afresco sobre madeira
Altura: 247 cm. Largura: 153 cm.
Galleria degli Uffizi, Florença, Itália



 
Foi aí que heilel ben-shachar chegou à conclusão que para melhor dominar era só dividir e não deu outra, todo povo da Babilônia debandou e ninguém mais depois disso sabia coisa nenhuma de nada, nem mesmo entendiam mais o que o Filho de Deus havia gasto a vida toda ensinado; foi inventada urna eletrônica e os Camaradas do povo (us umirdis), dominaram o poder para então e por fim, por alguma bagunça neste perfeito e completo descontrole.

Como não havia ninguém mais com um chicote na mão a fé virou uma lucrativa multinacional com agências espalhadas pelos quatro cantos de uma Terra, agora não mais redonda, apenas global.

Concepção de Ptolomaica da Terra no centro do universo

O planeta virou de novo o centro do Universo e Deus, o criador de tudo foi fiscalizar suas outras criações, sendo por isso (cá nesta Terra de bichos tão pequenos) substituído em cada agência por “n” prepostos escalonados em importância e em todos os lugares, os ensinamentos do seu Filho foi substituído pela adoração à uma sua suposta imagem.

E assim se conta esta história, história onde não é de ninguém a maior glória pois todos podem comprá-la em um mercado específico ou não, na rua, por telefone ou por computador e ainda é entregue a domicílio para quem paga o preço do frete.

Eu sei que Dona Leopoldina virou trem e que Dom Pedro é uma estação também, quanto ao trem estar atrasado ou já ter passado eu ainda não sei pois o meu celular está sem sinal e estou preso no trânsito por causa de um protesto sobre sei lá o que e o pior, não sei sequer se saio desta merda ainda neste século.


Este texto tem como base 'O Samba do Crioulo Doido' que apresento abaixo interpretado pelos Demônios da Garôa e Adoniran Barbosa.

 


São Paulo, SP, 08 de Outubro de 2013
Mkmouse


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

E Eu Não Falei.


O mês de setembro esta findando e eu não falei de tantas coisas.

Eu não falei da semana da pátria, de de seus símbolos.

Hino Nacional

Brasão D'Armas




Bandeira do Brasil






              




,

Eu não falei de seus protagonistas.

Dom Pedro I
Nascimento: 12 de outubro de 1798, Palácio Real
de Queluz, Queluz, Portugal
Falecimento: 24 de setembro de 1834, Palácio
Real de Queluz, Queluz, Portugal
Dom Pedro II
Nascimento: 2 de dezembro de 1825, Rio de Janeiro,Rio de Janeiro
Falecimento: 5 de dezembro de 1891, Paris, França


Eu não falei do início de nossa história oficial, nem mesmo falei de nossa atualidade oficial.
Pois é...

Setembro chega ao fim e eu nada disse sobre nada, nada disse sobre coisa nenhuma e tanta coisa eu vi e ouvi.

Eu vi “abobrinhas” nascendo do “nada” para esconder o inescondível e o pior, eu vi elas (as abobrinhas) esconderem o impossível de se esconder.
 

 Eu vi pessoas tapando o Sol com “peneiras furadas” e até sem coisa nenhuma,

Eu vi, de todas as formas imagináveis, as “autoridades” e “seus prepostos” sempre conseguirem impor os seus intentos, apesar de tudo e de todos dizerem não a eles.

Eu vi desculpas esfarrapadas, para não dizer nuas de respaldo, vencendo de “goleada” verdades sóbrias, velhas, antigas e em trajes de gala, repletas estas de histórias e respaldos.

Eu vi a fé cega e desesperada sendo usada como um vil objeto, passando por cima da verdade, da realidade, do espírito e da alma humana; eu a vi, sem pejo algum, ser negociada em um mesquinho mercado de pulgas, eu a vi sendo leiloada, sendo vendida por qualquer preço, seja ele qual for. 

Jesus expulsando os vendilhões, Antes de 1570. El Greco,
atualmente na National Gallery of Art, em Washington D.C.
Eu não falei, não disse que nunca tinha visto Deus ser tão negociado; quedado a um preço tão baixo como nos dias de hoje; Deus hoje vale tanto quanto vale a mais miserável das promessas vans e vazias de tudo.

Deus hoje é o melhor negócio do planeta!

É, eu não falei de tantas coisas que eu vi e ouvi.

Ha... Curumins, eu vi, vi e ouvi muito!

Mas eu nada disse.

Fontes:-

São Paulo, SP, 30 de Setembro de 2013

Mkmouse