Aqui começa a fábula.
Robim
Hood, (uma lenda até na Inglaterra)
reúne os seus amigos, os miseráveis da floresta de Sherwood
com seus pares e parentes (uma realidade na
bretanha de outrora) para lutar contra o aumento de (vinte
centavos) imposto dado pelo Sheriff of Nottingham,
aos felizes trabalhadores, estudantes e vagabundos de então naquelas
bucólicas paragens.
O
tal Sheriff é uma
figura real do Reino Unido de então,
“pau
mandado” do príncipe João que por sua vez é irmão do rei
Ricardo (Ricardo Coração de Leão).
Robin
Shoots with Sir Guy - Rhead, Louis. "Robin Hood e seu bando de
foras da lei: suas famosas façanhas na floresta de Sherwood."
New York: Blue Ribbon Books, 1912.
O
lendário “Príncipe dos Ladrões” reuniu sob a sua égide um tão
grande número de pessoas para fazer frente ao Sheriff, que
ele e seus asseclas cederam ao clamor público revogando o aumento
imposto anteriormente e como brinde ainda disseram ao povo que
estavam certos em tal manifestação, em comemoração a isso fizeram
(à toque de caixa) uma lei
revogando a Lei da Gravidade Universal e então para consumar a
felicidade geral do povo o Sheriff of Nottingham prometeu uma
(caríssima) consulta popular só
para saber se seu povo gostaria de continuar vivo e serem todos
felizes naquelas paragens.
A plebe
feliz com a “avassaladora” vitória, foi para casa sem gastar na
volta vinte centavos a mais e contentíssima com o que já possuíam
sem que nada de novo e de bom ter sido acrescentado às suas
miseráveis vidas que já não tivessem por lei, direito e lógica.
Enquanto
isso o lucro da exploração normanda sobre os bretões continuava a
seguir feliz e saltitante para além mar, onde iriam beneficiar “Suas
Majestades” só Deus sabe quais.
Aqui
termina a fábula e começa a realidade.
O
Sheriff of Nottingham (figura real
tanto lá como cá e alhures), é ainda um “pau mandado”
de algum príncipe o qual por sua vez continua no trono, como se nada
houvesse acontecido, mandando agora mais do que nunca na Terra R$ do
€
$ & Cia. Ltda. - (Traduzindo:-
[na Terra Real do Euro Dollar e Companhia Limitada])
Sheriff
of Nottingham - Rhead, Louis. "Robin Hood e seu bando de foras
da lei: suas famosas façanhas na floresta de Sherwood." New
York: Blue Ribbon Books, 1912.
Os
lucros da exploração do público e o resultado do desvio (roubo)
de parte do erário (tanto
de lá como de cá e de alhures)
continuam a ser propriedade exclusiva dos “novos antigos normandos”
(ontem
e hoje falidos, monetária e moralmente)
como sempre foi e será.
Robim
Hood, que é uma lenda lá continua uma lenda; anonimo, um sonho e
uma sombra, tanto aqui como acolá e em todos os lugares da Terra; é
uma miragem, uma fumaça, uma virtualidade em torno da qual se agrupa
as urbes perdidas, sem rumo ou com um futuro indesejável, mantida
tão ignorante como dantes pelos arautos dos reis, arautos estes por
reis ou seus prepostos pagos ou financiados, quando não são por
eles subornados ou chantageados.
Os
miseráveis da floresta de Sherwood com seus pares, parentes e
parcos pertences, uma realidade tanto lá como cá e em qualquer
outro lugar continuam tão miseráveis e alienados como eram
antigamente, senão mais ainda.
Tapeados
e trapaceados, vivem de esperanças, confiantes na honestidade dos
desonestos, na generosidade dos infames e sórdidos, na clemência
dos maus e inclementes, sempre vestindo a juba(1)
com muito e caríssimo circo para ver, com pouco pão para comer e
este não mais ganho com o suor da sua face, (gên.:
3,19) ora
mascarada, mas com a miséria física, intelectual e moral de si e de
toda a sua família.
Quanto
aos vinte centavos, estes serão repostos em sua totalidade, com
todos os exorbitantes e extorsivos juros, dignos do Guinness World
Records, nos bolsos de quem deveriam ir parar inicialmente graças às
absurdas e mirabolantes artimanhas legais habilmente elaboradas e
disfarçadas para esta e outras finalidades todas inconfessáveis.
Tais
engenhos estes, diabólicos, tem por finalidade apenas perpetrar a
extorsão criminosa de valores do erário e manter o povo sempre
indefeso e cativo, para que a ganância descomunal de uns poucos
possa ser amplamente e fartamente saciada.
Cover
of the first edition of Pagliacci published by E. Sonzogno, Milan,
1892
Casa
Sonzogno
Aqui eu resolvi inserir uma apresentação rara, feita em 17 de março de 1907 por Enrico Caruso. (com todos os devidos chiados)
Vesti La Giubba (1907) - EnricoCaruso.mp3
Vesti La Giubba
Vesti La Giubba
Letra
em Italiano
Recitar!
Mentre preso dal delirio,
non so più quel che dico,
e quel che faccio!
Eppur è d'uopo, sforzati!
Bah! Sei tu forse un uom?
Tu se' Pagliaccio!
Vesti la giubba,
e la faccia infarina.
La gente paga, e rider vuole qua.
E se Arlecchin t'invola Colombina,
ridi, Pagliaccio, e ognun applaudirà!
Tramuta in lazzi lo spasmo ed il pianto
in una smorfia il singhiozzo e 'l dolor, Ah!
Recitar! Mentre preso dal delirio,
non so più quel che dico,
e quel che faccio!
Eppur è d'uopo, sforzati!
Bah! Sei tu forse un uom?
Tu se' Pagliaccio!
Vesti la giubba,
e la faccia infarina.
La gente paga, e rider vuole qua.
E se Arlecchin t'invola Colombina,
ridi, Pagliaccio, e ognun applaudirà!
Tramuta in lazzi lo spasmo ed il pianto
in una smorfia il singhiozzo e 'l dolor, Ah!
Ridi, Pagliaccio,
sul tuo amore infranto!
Ridi del duol, che t'avvelena il cor!
Ridi, Pagliaccio,
sul tuo amore infranto!
Ridi del duol, che t'avvelena il cor!
non so più quel che dico,
e quel che faccio!
Eppur è d'uopo, sforzati!
Bah! Sei tu forse un uom?
Tu se' Pagliaccio!
Vesti la giubba,
e la faccia infarina.
La gente paga, e rider vuole qua.
E se Arlecchin t'invola Colombina,
ridi, Pagliaccio, e ognun applaudirà!
Tramuta in lazzi lo spasmo ed il pianto
in una smorfia il singhiozzo e 'l dolor, Ah!
Recitar! Mentre preso dal delirio,
non so più quel che dico,
e quel che faccio!
Eppur è d'uopo, sforzati!
Bah! Sei tu forse un uom?
Tu se' Pagliaccio!
Vesti la giubba,
e la faccia infarina.
La gente paga, e rider vuole qua.
E se Arlecchin t'invola Colombina,
ridi, Pagliaccio, e ognun applaudirà!
Tramuta in lazzi lo spasmo ed il pianto
in una smorfia il singhiozzo e 'l dolor, Ah!
Ridi, Pagliaccio,
sul tuo amore infranto!
Ridi del duol, che t'avvelena il cor!
Ridi, Pagliaccio,
sul tuo amore infranto!
Ridi del duol, che t'avvelena il cor!
João sem terra (João I) Rei da Inglaterra,
Duque da Normandia e Duque da Aquitânia de 1199 a
1216
John of England signs Magna
Carta.
Image from Cassell's History
of England - Century Edition - published circa 1902
Scan by Tagishsimon, 23rd
June 2004
Quanto
ao irmão do príncipe João, Richard Plantagenet, o rei Ricardo I
“Ricardo Coração de Leão”, foi rei da Inglaterra de 1189 a
1199 e considerado ainda em vida como um grande líder militar e um
dos principais líderes no comando na Terceira Cruzada (1189 –
1192), ele nasceu pelo calendário juliano, em 8 de Setembro de 1157
em Oxford, Inglaterra, e morreu aos 41 anos no dia 6 Abril 1199 em
Chalus na França.
Rei da Inglaterra,
Duque da Normandia e Aquitânia
Conde de Anjou
Richard
I of England – Autor desconhecido
BritRoyals.com
Fontes:-
São Paulo,
SP, 28 de Junho de 2013
Mkmouse