Eu
estava lendo os meus e-mails quando topei com um da Editora Saraiva
que me chamou a tenção e que parte do texto transcrevo abaixo:
Você
já deve ter passado pela experiência de escrever um texto, um
capítulo, uma poesia, não? E que tal seria ter seus originais
publicados e colocados à venda?
Esta
é uma iniciativa do grupo Saraiva para disseminar a produção de
conteúdos independentes. Através do Publique-se!,
o próprio autor publica a sua obra em formato digital, que passa a
ser vendida nos sites da Saraiva e da Siciliano.
A
empresa envia, através do link
http://www.livrariasaraiva.com.br/publique-se/
o manual “Como publicar meu livro” e no
mesmo local viabiliza o cadastro como participante deste projeto.
Eu me
cadastrei e li varias vezes (pretendo ler outras vezes mais ainda) o
manual.
No
obstante, não me sinto muito a vontade para usar desta maneira de
publicação pelo fato de que a considero restritiva no quer diz
respeito à criação para o criador.
Lendo-se
o manual pode se ter uma visão mais clara do que eu escrevi acima,
posto que ao se escrever, ou criar algo, tudo pode ser usado como uma
forma de expressão e ao se restringir as formas para se expressar
fica a arte final comprometida em sua mensagem.
É
incontestável o fato de que o ePub é uma boa ideia e que
definitivamente vai distribuir de uma maneira mais eficaz as mais
diversas publicações e o melhor, torna possível o acesso à
publicação de livros por talentos outros, que por força do destino
ou não, carecem de recursos para o investimento em uma publicação
tradicional, mesmo que muito simples; mas também não pode ser
contestado que o sistema PDF pode fazer o mesmo hoje em dia sem a
devida e benéfica fluidez do ePub, segundo afirma o
manual.
A
questão está não só nos interesses financeiros dos fabricantes de
equipamentos que não veem lucros imediados para os seus produtos,
como também e possivelmente, em restrições de ordem técnica,
ainda não superáveis por motivos de desconhecimento técnico ou de
investimentos cujo retorno não é tentador, compensativo, ou mesmo
obvio.
Na
terceira página do manual dá para se ter uma ideia sobre o tema
Pessoalmente
eu pretendo experimentar este meio de comunicação, mas como todos
(que conheço) com a minha vivência, acho que a leitura em, ou de,
um livro tradicional ser muito mais emocionante, prazerosa ou gostosa
que em um tubo de raios catódicos ou em uma tela de plasma / leds;
tenha esta o tamanho que tiver.
São Paulo,
SP, 31 de Maio de 2013
Mkmouse
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