sábado, 7 de fevereiro de 2009

Eu Tentei

É eu tentei...

Deus sabe como eu bem que tentei, não falar sobre bobagens, mas não consigo.

Mkmouse... Tentando... Tentando... Tentando...



É como o Toc-Toc!... para o Roger Rabbit.

mkmouse... Não Dá... Não Dá... Não Dá... Não Dá...


NÃO DÁ NÃO!!!

Não dá, gente, não dá, realmente não dá!
...

Eu não entendo o 'por que' de tanto alvoroço ante um ato tão corriqueiro de um político, um acontecimento que de tão normal e trivial, é absolutamente imponderável.

Estes atos, como o respirar, estão na massa do sangue dos eleitos divinos (antes das eleições), divinos eleitos (depois das eleições).

Gente vocês não tem a menor idéia do que é ser um político!

Pensem bem...

Ter que beijar bebês babões, abraçar 'barrigudinhos' e apertar a mão de pessoas estranhas, já pensaram por onde estas mãos andaram?

Algumas delas suarentas, pois foram arrancadas do trabalho (imagine... do trabalho!), por uma central sindical sob a ameaça de ser demitido se não os seguissem.

Esta é a única maneira de colocar estes ‘puxa-sacos’ na massa do ‘oba-oba’ dos candidatos.

Tenha dó...

Ser político é um sacrifício infernal!

E mal remunerado, diga-se de passagem.

Começa pela filiação, a original, para alguns ele tem um pai desconhecido é por isso que tudo o que consegue durante o mandato é posto no nome dos filhos, visto que, segundo outros, somente Deus e a esposa dele sabem se realmente são seus.

Depois, ele tem que vender seus castelos, seus carros de luxo, aviões e até navios se for preciso, todos conseguidos por árduos, difíceis e tortuosos caminhos políticos ou político-partidários, para poder apenas viver, pois o que recebem mensalmente não dá nem para pagar o restaurante; e o pior, eles têm que se sujeitar a receber uma mísera caixinha dos mais diversos licitatários (chiiii... um neologismo, eu acho), para poder viver com mínimo de honra e ética política.

Por fim, ainda, eles são incompreendidos pela urbe ignota, uma plebe nojenta e não intelectual, ou seja, aquela que compra jornal para ler e costuma não acreditar em noticiário de rádio e tv e, muito menos ainda, em pesquisa pública; além do pior: costumam pensar bem em quem vão votar e normalmente não votam em quem está no topo das pesquisas públicas (isso é um horror, um nojo de pessoas!).

Esta raça maldita vive a desmoralizar o político, dizendo isso e aquilo de seus atos mais probos, idôneos, absolutamente compatíveis com a ética de sua classe, social e política e o pior, trazendo ao público crédulo provas do que diz, causando com isso um verdadeiro inverno na vida do pobre representante píblico, que se não fosse a justiça perfeita e via de regra conjunta de seus pares, protetores e donos, certamente acabariam em uma prisão incerta por tempo indeterminado.

Mas graças a Deus ainda existem eleitores neste (e em outros) país(es).

Os intelectuais, aqueles que compram (ou não) jornais para limpar o ânus ou só para procurar um meio de extorquir algo de alguém, legal ou ilegalmente, acredita piamente no que ouve desde que antes ouça e (ou) veja, atenta e longamente, a notícia de um massacre qualquer não importando onde nem com quem e que sempre, sempre votará no vencedor de qualquer pesquisa pública, aqueles que jamais deixariam passar uma oportunidade de levar alguma vantagem, quase sempre imoral quando não ilícita, sobre qualquer coisa ou sobre quem quer que seja.

A estes cidadãos, os eleitores dos verdadeiros políticos éticos, todas as cestas e migalhas que possam pegar, exigir ou catar, quando cairem do suntuoso banquete político-partidário!

Mas há exceções, pasmem!

Há políticos que se recusam a participar desta ordem regimental e fazem alarde dessa posição aberrante, imprópria, e dou nomes aos bois: um deles é o ...! o ...!! o ...!!!

Ah, tem também a...!? e a ...?!

Chiiiii...

É a P.P.I. chegando, já fiz mais de meio século e a minha memória anda ficando falha!

Mas seja como for, continuo procurando até estou usando a lanterna que achei abandonada em um barril, se algum dia eu lembrar, ou melhor, ver um e não tiver esquecido-me este blog eu, escrevo o seu nome.

Prometo.