Algumas coisas que
acontecem pelo mundo às vezes me incomodam, ou melhor, chamam muito
a minha atenção.
Eu sempre acreditei e
ainda acredito que a verdade não precisa ser imposta, simplesmente
porque é a verdade, uma realidade absoluta e única, um fato
consumado via de regra imutável e por fim, se assim não o fosse,
como poderia existir no mundo real em que vivemos.
O ditado, 'Onde há
fumaça, há fogo' eu posso melhorar para “Onde há fumaça, houve
fogo, há fogo ou haverá algum tipo de combustão em algum momento
no tempo”.
Eu fiz várias
postagens onde direta e indiretamente envolve este tema; a
manipulação da verdade que chega até a nós:
Em novembro de 2011:
E
Deus fez a segunda escolha.
E
Deus fez a Luz...
O
Relativismo da Nossa Verdade e do Nosso Tempo.
Em
setembro de 2009:
Os
Relativismos da Verdade Única.
Em
abril de 2009:
Uma
Apologia à Hipocrisia Internacional
Em resumo, se existe
uma verdade (fumaça) algo realmente aconteceu, acontece, ou está
para acontecer.
Aquilo que será
historicamente relatado deste evento (fumaça) como a verdade dos
fatos, será escrito de conformidade com os interesses dos vencedores
e pelos vencedores, apenas e tão somente.
Nenhuma outra visão
do acontecimento será admitida nesta verdade histórica senão
esta.
O relativismo da
verdade está aí, ela é a visão monocular de um o evento que por
ser pessoal tende naturalmente a distorcer a realidade do evento, na
sua forma temporal, na sua forma local e na maneira como afeta o meio
onde ocorre; transforma o evento em um relato ficcional, uma
realidade fictícia, realidade esta que só trás benefícios aos
interessados em mantê-la e que não esclarece coisa nenhuma além de
nada trazer de benefícios para a humanidade como um todo.
Tenho por princípio
básico em minhas linhas de raciocínio que toda a verdade que
precisa ser imposta (para um ou para todos) por qualquer que seja o
meio imaginado, tem algo de errado em algum lugar; em algum ponto
esta verdade é uma mentira, para não dizer uma fabulosa fábula.
A verdade é sempre
um único evento, o seu relativismo está na forma como é relatada e
por quem foi relatada; ela, assim continuará a ser até o dia que
houver uma forma coletiva de se descrever um evento qualquer, por
exemplo:
Todos
para um ou todos para
todos e não na forma como a conhecemos agora e hoje, de
Um para um ou
um para
todos.
Esta
semana, na França, houve uma resolução da suprema corte francesa
cancelando o show de um humorista patrício, fundamentada na lei que
rola pela Europa, a qual considera um crime qualquer negativa ou
especulação sobre a verdade do Holocausto judeu na mesma Europa,
sob a acusação de incentivar, fazer apologia o racismo.
Vejam só a
incoerência gritante disto Tudo.
Não foi a França
que guilhotinou um incontável número de pessoas no arrasto da
Révolution Française, (1789-1799) para justificar o lema
Liberté, Egalité, Fraternité.
E
não é que esta
mesma frança, aquela da Révolution
Française,
hoje não
só aceita
como
considera certo e justo
a
aplicação
uma imposição legal de validade sobre um acontecimento (relato)
histórico,
ocorrido em território francês, colocando obstáculos legais a
qualquer discussão sobre o referido tema, restringindo
com isso a liberdade de expressão e
pesquisa
de seu próprio
povo,
este mesmo povo francês,
cujas origens Vitor Hugo tão bem descreve!
Devise
républicaine " Liberté, égalité, fraternité ",
proposée par Robespierre à la Convention nationale le 5 décembre
1790 et placée par J. N. Pache sur les murs des édifices publics
parisiens.
Hector
Fleischmann, La guillotine en 1793, Paris: Librairie des Publications
Modernes, 1908
Aí
tem coisa, a lá isso tem mesmo.
Se
esta moda europeia pegar no resto do mundo (aquele lance do
“antecedente legal”), preparem-se para encarar os maiores
absurdos físicos, políticos e legais nos anos vindouros.
Se
povos tidos e havidos como livres e democráticos, sujeitam-se a esta
absurda e obscura imposição, a este barbarismo medieval, a este
feudalismo comercial do intelecto e dos direitos humanos, como gado
vacum indo para um matadouro, o que será do resto do mundo que este
primeiro mundo nem mesmo sabe que existe.
Représentation
de la « Déclaration
des Droits de l'Homme et du Citoyen de 1789 ».
Óleo
sobre madeira - 71 × 56 cm - Museu
Carnavalet - Rue de Sévigné, Paris, France
Pensando bem eu acho
que todo o gado vacum do planeta devia pedir cidadania Indu e para a
Índia se mudar imediata e permanentemente.
La vaca é sagrada.
E como se diz por
aqui, no planalto de Piratininga, “No Ceará não tem disso
não”.
- Sera!?
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.mp3
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.mp3
Fontes:-
São Paulo, SP, 11 de
Janeiro de 2014
Mkmouse
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