Como a
semana que chega, chega com as eleições, resolvi esticar mais um
pouco o tema do edital da minha revista de outubro de 2012.
A gente
olha o mundo e vê confusões, olha os continentes e vê confusões,
olha para os países e la esta ela: a confusão; é tanta a confusão,
tanta a bagunça, tanta a desordem que começo a pensar que o nome do
planeta deveria ser trocado para Hades.
O
capitamunismo governa os homens com a força da democrapanelinha, com
o fundamental auxilio da ignorancultura pública associada aos
plantéis dos bulesfé; acrescente-se a isso uma pitada de trapaça,
de sem-vergonhice e de mentiras ou, falsas verdades (como quiser)
para termos uma verdadeira eleição democrática.
Não
entenderam nada né?
Todo
regime político, independente do nome que tenha é sempre um regime
capitalista e o comunismo capitalista está em alta pelo mundo
no momento.
Todos
cantam e enaltecem a democracia, mas o que não contam para você é
que a democracia só existe para quem está inserido na panelinha da
democracia vigente, porque o resto das criaturas não inseridas neste
contexto, sendo pagos ou não pelo que produzem, ou deixam de
produzir serão sempre: escravos.
Nada que
as minorias organizadas conseguiram até hoje, poderá ser mantido se
o resto das pessoas, não pertinentes a estas minorias, não
permanecerem ignorantes; é por isso que os governos primam em
incentivar a ignorância e a vagabundagem; este é um dos carros
chefe para uma minoria se manter no “puder”: o ministério da
ignorância pública.
O
segundo carro chefe das minorias governantes, a fé humana.
É para
ela, a fé, que pode remover não só montanhas mas governos
minoritários e majoritários também, que estas minorias governantes
apregoam a separação entre a fé e o estado, mas o que eles não
contam para você que só os crentes na fé é que são separados do
estado, os líderes de cada crença, de cada fé são sempre uma
parte do estado.
É por
isso que eu escrevi os bulesfé.
Posto
que sabido o é ser os crentes realmente os possuidores da fé,
também é sabido e muito bem, que seus líderes são mais fracos na
na fé de seus crentes proporcionalmente à medida que ficam
poderosos e mais fortes, na mesma medida, na fé capitalista e isso
quando não a tem apenas no capitalismo como um deus; estes homens
são como os bules, apenas um aparato para a “pouca fé”.
Não
existe para um povo um inimigo maior que o seu próprio governo e
agora em outubro você escolherá o governo municipal para os
vindouros quatro anos; por isso escolha entre todos os inimigos o
mais fraco que encontrar na democrática relação que nos impingem.
Mas já
que vai votar em alguém, procure pelo inimigo dotado de mais fé que
encontrar, o que mais detesta a ignorância em todas as suas formas,
o que mais irá fazer pelas maiorias sem contudo esquecer as minorias
e que não tenha como deus o maldito capitalismo, mas que reconheça
a sua existência e a sua força letal onde quer que atue.
São Paulo,
SP, 30 de Setembro de 2012
Mkmouse
P.S.
Aulete
Digital – Palavra do dia: A palavra é sua!
Tema
da semana: Eleições.
Voto
(01/10/2012)
É
a ação ou resultado de fazer uma escolha em qualquer processo
eletivo.
No
Brasil, o voto é facultativo para maiores de 16 anos e obrigatório
para maiores de 18, e pode ser proporcional ou majoritário.
O
voto proporcional elege deputados federais e estaduais e vereadores,
enquanto o majoritário escolhe presidentes, governadores, senadores
e prefeitos.
O
primeiro se dá da seguinte forma: são apurados os votos de cada
partido, que são atribuídos proporcionalmente ao número de vagas,
sendo eleitos os candidatos mais votados em cada legenda partidária,
até que as vagas sejam preenchidas.
Já no segundo, são eleitos os
candidatos que obtiverem a maior quantidade de votos.
Neste,
ainda há duas modalidades possíveis: a maioria absoluta, em que é
eleito aquele que consegue mais da metade dos votos, nos cargos de
Presidente, Governador e Prefeito das capitais e cidades com mais de
200 mil eleitores; e a maioria simples, em que é eleito o mais
votado no caso dos Senadores e Prefeitos de cidades com menos de 200
mil eleitores.
Definição
do iDicionário Aulete:
(vo.to)
sm.
1. Ação
ou resultado de votar
2. Cada
uma das opções de que se pode dispor em qualquer processo eletivo
3. P.ext. Em
eleições brasileiras, cédula em que vem impresso o nome de cada
candidato escolhido ou em que se marca a caneta essa alternativa [O
sistema de votação com urna eletrônica implantado no Brasil não
eliminou totalmente o 'voto' ou cédula de papel, que continua a
existir como alternativa em caso de problemas técnicos com as urnas,
ou numa eventual prolongada falta de energia elétrica.]
4.
Compromisso ou promessa solene, de natureza religiosa ou afetiva
(voto de pobreza; voto de lealdade)
5.
Oferenda feita em paga de tal promessa
6.Manifestação
pública e formal de alguma coisa [F.: Do lat.votu,
'promessa'.]
Voto
censitário
1 Hist. Pol. Restrição do direito de voto àqueles que têm renda superior a determinado patamar mínimo estipulado [Cf. Voto universal.]
Voto
de confiança
1
Pol. Autorização dada a governo, por câmara legislativa, de
tomar decisões e agir de acordo com seu discernimento numa questão;
voto que representa aprovação das ações por ele encetadas.
2 P. Ext. Endosso de uma assembleia às decisões do seu presidente.
Voto
de Minerva
1
Voto de desempate do presidente de uma sessão deliberativa, em
caso de empate na votação feita sem ele; voto de qualidade.
Voto
de qualidade
1 Ver Voto de Minerva.
Voto
eletrônico
1
Pol. Voto dado em máquina de votar eletrônica.
Voto
nominal
1
Voto dado por pessoa que se identifica ou é identificada.
2 Sufrágio em que votante é identificado no ato de votar, ger. por chamada
Voto
plural
1
Pol. Sistema eleitoral no qual uma pessoa pode ter direito a
determinado número de votos, de acordo com critérios
preestabelecidos.
Voto
proporcional
1 Pol. Aquele
dado em sufrágio proporcional, sistema no qual o critério de
apuração não é pelo número absoluto de votos, mas a contagem de
quocientes da divisão do número total de eleitores pelo de cadeiras
a serem eleitas; se esse quociente é x, cada x votos
elegem um candidato, e a sobra de votos de um candidato é dirigida a
candidatos da mesma legenda.
Voto
secreto
1
Aquele que o votante tem direito de não revelar.
Voto
simples
1Ecles.
Voto (4) de quem entra numa congregação religiosa.
Voto
solene
1
Ecles. Voto (4) de quem entra numa ordem religiosa.
Voto
vencido
1
Jur. Aquele que o membro dissidente de uma corte dá em separado.
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São Paulo.
SP, 04 de outubro de 2012
mkmouse