domingo, 30 de setembro de 2012

Um Inferno de Democracia


Como a semana que chega, chega com as eleições, resolvi esticar mais um pouco o tema do edital da minha revista de outubro de 2012.

A gente olha o mundo e vê confusões, olha os continentes e vê confusões, olha para os países e la esta ela: a confusão; é tanta a confusão, tanta a bagunça, tanta a desordem que começo a pensar que o nome do planeta deveria ser trocado para Hades.

O capitamunismo governa os homens com a força da democrapanelinha, com o fundamental auxilio da ignorancultura pública associada aos plantéis dos bulesfé; acrescente-se a isso uma pitada de trapaça, de sem-vergonhice e de mentiras ou, falsas verdades (como quiser) para termos uma verdadeira eleição democrática.

Não entenderam nada né?

Eu explico.

Todo regime político, independente do nome que tenha é sempre um regime capitalista e o comunismo capitalista está em alta pelo mundo no momento.

Todos cantam e enaltecem a democracia, mas o que não contam para você é que a democracia só existe para quem está inserido na panelinha da democracia vigente, porque o resto das criaturas não inseridas neste contexto, sendo pagos ou não pelo que produzem, ou deixam de produzir serão sempre: escravos.

Nada que as minorias organizadas conseguiram até hoje, poderá ser mantido se o resto das pessoas, não pertinentes a estas minorias, não permanecerem ignorantes; é por isso que os governos primam em incentivar a ignorância e a vagabundagem; este é um dos carros chefe para uma minoria se manter no “puder”: o ministério da ignorância pública.

O segundo carro chefe das minorias governantes, a fé humana.

É para ela, a fé, que pode remover não só montanhas mas governos minoritários e majoritários também, que estas minorias governantes apregoam a separação entre a fé e o estado, mas o que eles não contam para você que só os crentes na fé é que são separados do estado, os líderes de cada crença, de cada fé são sempre uma parte do estado.

É por isso que eu escrevi os bulesfé.
Posto que sabido o é ser os crentes realmente os possuidores da fé, também é sabido e muito bem, que seus líderes são mais fracos na na fé de seus crentes proporcionalmente à medida que ficam poderosos e mais fortes, na mesma medida, na fé capitalista e isso quando não a tem apenas no capitalismo como um deus; estes homens são como os bules, apenas um aparato para a “pouca fé”.

Não existe para um povo um inimigo maior que o seu próprio governo e agora em outubro você escolherá o governo municipal para os vindouros quatro anos; por isso escolha entre todos os inimigos o mais fraco que encontrar na democrática relação que nos impingem.

Mas já que vai votar em alguém, procure pelo inimigo dotado de mais fé que encontrar, o que mais detesta a ignorância em todas as suas formas, o que mais irá fazer pelas maiorias sem contudo esquecer as minorias e que não tenha como deus o maldito capitalismo, mas que reconheça a sua existência e a sua força letal onde quer que atue.


São Paulo, SP, 30 de Setembro de 2012

Mkmouse


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P.S.

Aulete Digital – Palavra do dia: A palavra é sua!
Tema da semana: Eleições.

Voto (01/10/2012)

É a ação ou resultado de fazer uma escolha em qualquer processo eletivo.

No Brasil, o voto é facultativo para maiores de 16 anos e obrigatório para maiores de 18, e pode ser proporcional ou majoritário.

O voto proporcional elege deputados federais e estaduais e vereadores, enquanto o majoritário escolhe presidentes, governadores, senadores e prefeitos.

O primeiro se dá da seguinte forma: são apurados os votos de cada partido, que são atribuídos proporcionalmente ao número de vagas, sendo eleitos os candidatos mais votados em cada legenda partidária, até que as vagas sejam preenchidas.

Já no segundo, são eleitos os candidatos que obtiverem a maior quantidade de votos.

Neste, ainda há duas modalidades possíveis: a maioria absoluta, em que é eleito aquele que consegue mais da metade dos votos, nos cargos de Presidente, Governador e Prefeito das capitais e cidades com mais de 200 mil eleitores; e a maioria simples, em que é eleito o mais votado no caso dos Senadores e Prefeitos de cidades com menos de 200 mil eleitores.

Definição do iDicionário Aulete:

(vo.to)
sm.
1. Ação ou resultado de votar

2. Cada uma das opções de que se pode dispor em qualquer processo eletivo

3. P.ext. Em eleições brasileiras, cédula em que vem impresso o nome de cada candidato escolhido ou em que se marca a caneta essa alternativa [O sistema de votação com urna eletrônica implantado no Brasil não eliminou totalmente o 'voto' ou cédula de papel, que continua a existir como alternativa em caso de problemas técnicos com as urnas, ou numa eventual prolongada falta de energia elétrica.]

4. Compromisso ou promessa solene, de natureza religiosa ou afetiva (voto de pobreza; voto de lealdade)

5. Oferenda feita em paga de tal promessa

6.Manifestação pública e formal de alguma coisa [F.: Do lat.votu, 'promessa'.]
Voto censitário

1 Hist. Pol. Restrição do direito de voto àqueles que têm renda superior a determinado patamar mínimo estipulado [Cf. Voto universal.]

Voto de confiança
1 Pol. Autorização dada a governo, por câmara legislativa, de tomar decisões e agir de acordo com seu discernimento numa questão; voto que representa aprovação das ações por ele encetadas.

2 P. Ext. Endosso de uma assembleia às decisões do seu presidente.

Voto de Minerva
1 Voto de desempate do presidente de uma sessão deliberativa, em caso de empate na votação feita sem ele; voto de qualidade.
Voto de qualidade

1 Ver Voto de Minerva.

Voto eletrônico
1 Pol. Voto dado em máquina de votar eletrônica.

Voto nominal
1 Voto dado por pessoa que se identifica ou é identificada.

2 Sufrágio em que votante é identificado no ato de votar, ger. por chamada

Voto plural
1 Pol. Sistema eleitoral no qual uma pessoa pode ter direito a determinado número de votos, de acordo com critérios preestabelecidos.

Voto proporcional
1 Pol. Aquele dado em sufrágio proporcional, sistema no qual o critério de apuração não é pelo número absoluto de votos, mas a contagem de quocientes da divisão do número total de eleitores pelo de cadeiras a serem eleitas; se esse quociente é x, cada x votos elegem um candidato, e a sobra de votos de um candidato é dirigida a candidatos da mesma legenda.

Voto secreto
1 Aquele que o votante tem direito de não revelar.

Voto simples
1Ecles. Voto (4) de quem entra numa congregação religiosa.

Voto solene
1 Ecles. Voto (4) de quem entra numa ordem religiosa.

Voto vencido
1 Jur. Aquele que o membro dissidente de uma corte dá em separado.

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São Paulo. SP, 04 de outubro de 2012

mkmouse




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A Banda


Um Rato é um Rato.

Ratos não tem crenças políticas, religiosas, raciais, ideológicas, científicas, etc.

Um Rato é apenas um Rato, é antes de tudo um invisível sobrevivente.

Estava eu em minha fortaleza (toca), quando comecei a ver e ouvir uma série de notícias de distúrbios no oriente médio, crentes islâmicos em revolta estavam queimando coisas, enfrentando a ordem local e matando pessoas, tudo porque alguém, em algum lugar, havia produzido um filme e neste, o profeta Maomé era motivo de piada.

Este roedor, por isso, saiu a cata do motivo da celeuma e consegui encontrá-la.

Olha, o filme (se é que isso é um filme) é de um mal gosto tão exacerbado que até o próprio Lúcifer ficaria com inveja de não ter pensado em algo como aquilo para aprimorar o esquema de torturas do inferno, quem o fez ou o financiou é certamente é uma criatura inferior, vil e desprezível, eu só consegui ver no máximo uns 4 minutos e sai fora deste lixo de visão mas guardei a porcaria só para lembrar-me de que uma refinada merda, como este filme, só pode sair de uma bunda e não de um cérebro humano.

Voltei então os meus olhos para o mundo islâmico.

EM NOME DE ALLAH, O MISERICORDIOSO


Percebi que as ocorrências também não tinham consistência, explodiam alhures, não tinham um comando visível, uníssono.

Para esta criatura que vos escreve, com certeza aquilo não era o verdadeiro Islã, mas certamente eram incentivados (motivados) por pequenos crentes, fracos na fé e seguramente com intenções inconfessáveis.

Deveras, pelo pouco que meu estomago permitiu ver, o horroroso filmeco, este não só ofende o profeta do Islã, mas é também uma ofensa a qualquer tipo de arte, ou conceito artístico; é tão imbeciloide a infame película que nem mesmo fazia sentido algum a ofensa, uma ofensa sem um sentido para existir.

Quem fez este filme realmente deveria estar em uma camisa de força, em uma cela acolchoada, vigiado diuturnamente, a pão e água e não andando por ai como se fosse alguma pessoa humana.

Eu conheço criança com menos de dez anos fazendo filmes melhores com um celular vagabundo e usando bichinhos de pelúcia.

Por fim, eu não consegui reconhecer o Islã, nas manifestações que pipocaram pelo mundo.

Agora que a porcaria fedeu veja só como a coisa ficou.

Tirar o filme da internet (como se isso fosse possível) vai contra o principio da liberdade de expressão (nos EUA) e por isso certamente vai estar fora de questão; se o mundo islâmico proibir a veiculação do mesmo em seus domínios, o resto do mundo e todos os que tem algo a ganhar comercialmente (e são muitos) com a abertura do Islã para o mundo ocidental vão taxar (rotular) o mundo islâmico de tirânico, satanista e tudo mais que possa influenciar o populacho ocidental a concordar que a democracia e a liberdade do capitalismo norte americano é o melhor para o Islã também.

Coisinha enrolada não, mas politicagem é assim mesmo e é por isso que eu sempre digo, político bom é político morto; há exceções, é lógico, mas não conheço nenhuma nos dias de hoje, em nenhum lugar deste planeta e as que eu conheço estão mortas, quando não foram assassinadas publicamente, morreram em acidentes inexplicáveis.

Haliaeetus leucocephalus - águia de cabeça branca

Você acha que a coisa fica por aí?

Fica não.

Olha só esta opção para por um fim na confusão.

Se o Islã requer a extradição do(s) insultante(s) para o ser(em) julgado(s) pelos insultados, vai receber a seguinte resposta:

- “Isto é um absurdo, ele(s) não teria(m) ali um julgamento justo.”

Sem contar com as barreiras do direito internacional e os acordos políticos (impublicáveis) feitos e não feitos entre as nações envolvidas que justificarão a negação do pedido de uma forma legal entre as partes, para com isso gerar algo real a ser exibido triunfalmente ao público envolvido sobre a tão famosa liberdade e democracia americana.

Agora veja só como as coisas realmente são.

Um débil mental (como sempre) sem ligações com o governo de um país, sendo ou não nativo do mesmo mas com cidadania dada e reconhecida pelo pelo país em causa consegue ofender uma pessoa em um outro país e só Deus sabe como, isso vira um incidente internacional com graves consequências.

Quando se tenta por vias legais punir o agressor, descobre-se que isso não é possível, o país onde ele está não o punirá pois isso feriria a liberdade de expressão, extraditá-lo não seria possível, posto que julgamento justo só existe em seus domínios legais ou em algum outro lugar do mundo desde que, sob a sua tutela legal.

Agora vem o mais engraçado, o circo político, o “dois pesos e duas medidas.”

Um celerado se esconde debaixo das azas da Águia Careca e por isso pode fazer o que bem entende, certo ou errado, sem nenhuma punição desde que não faça isso contra o dono do emblema que o protege, mas se uma pessoa qualquer em qualquer canto do mundo em um estado não integrante ou subordinado dos EEUU fizer algo que perturbe o capitalismo americano, não há dúvidas que será severa e exemplarmente punido e como exemplo disso eu cito o site Megaupload.

Eles tinham a sua sede em Hong Kong, resolveram ser “expertos” e foram curtir a vida fora da austeridade chinesa (na libertinagem ocidental) e quando caíram nos domínios (não oficiais) do governo norte americano, deu nisto aí abaixo:

O Megaupload hoje 24-09-2012

Mas pode existir algo que pode ser ainda muito pior; vocês conhecem a música, A Banda de Chico Buarque?

Conhecem, bom...

A letra da musica eu coloco abaixo.

Se forem feitas algumas alterações (que eu não fiz) para indicar os eventos que mencionei anteriormente a letra da música se torna realmente um motivo de preocupação.

A Banda
Chico Buarque

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas, parou
Para ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...

Estou muito interessado em saber o que na realidade significa tudo isso; o que está sendo realmente orquestrado pelo mundo a fora; o que está acontecendo na realidade e que não foi, ou não está sendo visto por nós, simples mortais.

É... Fui...

São Paulo, 29 de Setembro de 2012

Mkmouse