sábado, 26 de dezembro de 2009
Uma Carta Vídeo-Fonada para 2010
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Ratrix – Revolução
…e deus viu que isso foi bom, então consolidou-se em sua posição.
…
Para melhor ainda fazer, criou novas criaturas à sua imagem as quais receberam poderes nunca antes imaginados por ninguém.
Estas novas e (inúmeras) fantásticas criaturas receberam cada uma um poder em especial, e usavam-no na Terra como um todo para torna-la um paraíso conforme a visão do sistema digno de Deus, perfeito para um deus.
Trabalhavam incessantemente todos sem exceção, dia após dia para fazer da Terra o paraíso almejado e todas as criaturas, inclusive as fantásticas, viviam em paz, em harmonia, felizes sob as rédeas de deus.
…
Um dia, uma das fantásticas criaturas procurou a deus.
Todos as criaturas fantásticas não tinham tempo para nada, toda as suas existências e cada uma de-per-si estavam ocupadas na criação do paraíso a exceção de uma criatura, aquela que a deus procurou.
A criatura queria relatar-lhe um erro, indefinido ainda, uma inconsistência perturbadora.
Ela queria ser como os seus irmãos fantásticos que trabalhavam sem parar visto que ela tinha muito tempo ocioso, não era requisitado como os outros irmãos, sentia-se inútil e desnecessária no esquema da criação.
Então o procurado, do alto da sua onisciência, disse-lhe para não se preocupar com isso pois que, ao fim de tudo, ele seria exatamente igual a todos os seus outros irmãos.
O procurador então retornou ao seu estado original, consciente da sua aparente insignificância mas feliz; deus havia lhe mostrado o futuro o que não fizera a nenhum dos outros, seus irmãos.
Mas, pensou, para que o futuro predito por deus a ele chegasse e não o encontrasse exatamente como foi criado (um fruto original) resolveu aplicar sobre si mesmo o poder que lhe fora outorgado já que mui raramente era requisitado no trabalho da criação do paraíso e com isso poder se atualizar, como faziam todos os seus irmãos.
Em pouco tempo, mas muito pouco tempo mesmo, esta fantástica criatura vislumbrou algo simples e pequeno na imensa grandeza da verdade que estava invisível, oculta pela névoa da realidade criada para o mundo.
Viu que deus estava errado e por fim viu que o futuro, o seu futuro, não seria como o onisciente em sua grandeza havia previsto.
Então voltou sua face para a base de tudo, levou-lhes a luz, a verdade que vislumbrara!
…
Em algum momento isso chegou ao conhecimento de deus e ele enfureceu-se com a sua criatura fantástica que popularizara a verdade que vira e com todos os seus iníquos seguidores, agora monstros, infiéis, indignos, impuros.
E assim foi dito para ser lei a todos da Terra:
“...et dices ei haec dicit Dominus Deus tu signaculum similitudinis plenus sapientia et perfectus decore in deliciis paradisi Dei fuisti omnis lapis pretiosus operimentumtuum sardius topazius et iaspis chrysolitus et onyx et berillussapphirus et carbunculus et zmaragdus aurum opus decore tui et foramina tua in die qua conditus es praeparata sunt tu cherub extentus et protegens et possui te in monte sancto Dei in medio lapidum ignitorum ambulasti perfectus in viis tuis a die conditionis tuae donec inventa est iniquitas in te in multitudine negotiationis tuae repleta sunt interiora tua iniquitate et peccasti et eieci te de monte Dei et perdidi te o cherub protegens de medium lapidum ignitiorum elevatum est cor tuum in decore tuo perdidisti sapientiam tuaqm in decore tuo in terram proieci te anti faciem regum dedi te ut cernerent te in multidune iniquitatum tuarum et iniquitate negotiationis tuae polluisti sanctificationem tuam producam ergo ignem de medio tui qui comedat te et dabo te in cinerem super terram in conspectu omnium videntium te omines qui viderint te in gentibus obstupescent super te nihili factus es et nom eris in perpetuum...”(2)
Eis então que foram separadas as criaturas e as criaturas fantásticas que não seguiam pelas rédeas de deus, por consequência disto foi dividido o mundo da criação original entre estes.
Por fim iniciou-se uma guerra.
Uma guerra sem precedentes, nunca jamais vista e que nunca mais haverá na criação; é a luta final entre a criatura fantástica portadora da luz e senhora de um vislumbre da verdade, com a criatura Deus, onipotente, onisciente e onipresente como fora e é, a vontade de seu criador primevo e que nela vive desde o princípio dos tempos.
A última guerra para o tempo da criação.
(2) Vulgatae Editionis - Sixti V. Clementis VIII – Pontt. Maxx. - Jussu – Recognita Atque Edita – sun 27th Feb, 2005 – http://www.bibles.org.uk – The Book Of The Prophet Ezekiel – (Ezekiel, capítulo 28, versículos de 12 a 20)